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Nirvana em ritmo de forró

O baixista potiguar Junior Bass Groovador, de 35 anos, fala de seus quinze minutos de fama ao tocar no palco do Rock in Rio

Por Sérgio Martins Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 out 2019, 10h19 - Publicado em 4 out 2019, 06h00

Como nasceu o convite para participar da apresentação do grupo Tenacious D no Rock in Rio? Tenho um canal no YouTube, e nele toco sucessos do rock em ritmo de forró. O Jack Black viu minha versão de Smells like Teen Spirit, do Nirvana, e mandou um recado nas redes sociais dizendo que estava atrás de mim. Logo pela manhã, havia centenas de mensagens de meus fãs avisando do convite.

Fez alguma exigência para tocar no Rock in Rio? Imagine, nem pedi cachê! O importante foi participar do festival, mostrar meu trabalho e conhecer meus ídolos. Jack Black, que eu tinha visto em filmes, até ganhou de mim uma cesta cheia de comidas nordestinas. Ele quer tocar comigo quando voltar ao Brasil. Dave Grohl, dos Foo Fighters e um dos autores de Smells like Teen Spirit, disse que adorou minha versão. Depois do Rock in Rio, recebi convites para tocar como convidado em alguns shows.

Consegue ganhar a vida com a música? O Nordeste anda muito difícil. Está complicado ganhar a vida fazendo o que eu faço. Toco de vez em quando em bailes, mas meu trabalho atual é de vigilante.

Vigilante? Não é perigoso? Perigoso é passar fome, abrir a geladeira e não ter o que comer. Abracei a profissão de vigilante com o mesmo amor com o qual abraço o baixo. Meu sonho é que minha carreira musical decole e eu possa ter uma casa própria. Eu, minha mulher e minha filha ainda moramos com minha mãe.

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Como nasceu o Junior Bass Groovador, seu nome artístico? Comecei na Igreja Católica. A princípio, tocava violão. No entanto, como não dava para me mexer muito, acabei passando para o baixo. Sou louco para dançar, gosto de Michael Jackson e Bee Gees. Escuto e já saio chacoalhando a cabeça. Mas meu gênero predileto é o rock pesado.

O senhor tem músicos na família? Meu pai não é profissional, mas está para a música assim como o José Wilker está para os filmes. Sabe quando o Wilker acertava o nome do filme, em qual ano foi lançado e quem trabalhou nele? Meu pai é assim com a música. Não erra uma do Caetano Veloso.

Publicado em VEJA de 6 de outubro de 2019, edição nº 2655

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