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Natalie Portman: ‘Foi assustador ser Jackie na morte de Kennedy’

'O assassinato é tão inimaginável que foi muito assustador fazer algo tão extremo emocionalmente que é restringido pela realidade'

Por Da redação
28 nov 2016, 15h40

Um novo filme sobre Jacqueline Kennedy, uma das mulheres mais fotografadas — e ainda assim discretas — do século XX, tenta se sobrepor à sua mística misturando a história com a imaginação para narrar os fatos que se deram na semana posterior ao assassinato de seu marido, o então presidente americano John. F. Kennedy, em 1963.

Jackie estreia nos cinemas dos Estados Unidos na sexta-feira, e a Reuters conversou com a atriz Natalie Portman sobre a sua atuação elogiada pela crítica. Ainda não há previsão para a estreia no Brasil. Confira a seguir trechos da entrevista:

 

Qual era sua percepção de Jacqueline Kennedy antes deste filme? Eu na verdade nem tinha muito conhecimento sobre ela. Eu, como a maioria das pessoas, estava muito mais familiarizada com ela por meio de suas imagens.

Qual de suas muitas facetas foi a mais desafiadora de se capturar? Recriar o assassinato. Você tem muita liberdade quando não sabe realmente o que aconteceu. Quando ela está conversando com o padre ou com sua melhor amiga, ou com Bobby (Kennedy), você tem liberdade para inventar. Mas o assassinato é tão inimaginável, e o filme de Zapruder (do assassinato) é tão emblemático que foi muito assustador fazer algo tão extremo emocionalmente que é restringido pela realidade.

Você fez muitas pesquisas. Qual ajudou mais? A turnê dela pela Casa Branca em 1962 ajudou muito. Nós a recriamos exatamente, tomada por tomada. Aprendi como seguir exatamente suas cadências, e onde ela faz uma pausa, e também o sotaque. Ela fez toda uma série de entrevistas com o historiador Arthur Schlesinger para ajudar a definir o legado (Kennedy).

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A família Kennedy teve envolvimento neste filme? Não. Acho que temos todo o respeito do mundo por eles e só posso imaginar que isso seja doloroso.

O que você espera que a plateia tire deste filme? Esse é o lado bonito do filme que (o diretor chileno) Pablo Larraín fez – ele não indica o que você deveria pensar. Você vê muitos lados diferentes de uma mulher complicada. Vê sua força e sua vulnerabilidade, os momentos em que ela se rebela, os momentos em que ela é muito controlada, sua responsabilidade e sua impulsividade.

(Com agência Reuters)

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