Mombojó espanta chuva com show descontraído no Lollapalooza
Nem as poucas gotas de água que caiam do céu desanimaram a plateia que acompanhou a apresentação dos recifenses
Por Daniel Dieb
29 mar 2015, 15h16
O show do Mombojó levantou o modesto público que chegou cedo ao palco Axe do Lollapalooza, no início da tarde deste domingo. Curiosamente, a temática de algumas das letras da banda envolvia o clima, como em Pro Sol, de Alexandre, último disco dos recifenses, que pedia para “abrir as portas para o sol iluminar as frestas, as janelas”, enquanto as primeiras gotas de chuva caíam no Autódromo de Interlagos, sede do evento em São Paulo.
A canção parece ter funcionado. E a nuvem negra que se aproximou, levando diversas pessoas a colocarem suas capas de chuva, não passou de um susto. Uma leve garoa caiu, enquanto o tempo nublado segurou o sol que no dia anterior aqueceu o festival. Mesmo assim, a plateia manteve o clima de animação, pulando nas faixas mais descontraídas, como o hit Faaca, do disco Nadadenovo, de 2004.
Se nos shows gringos as bandeiras do Brasil imperam e são oferecidas de presente aos cantores, na plateia do Mombojó, Pernambuco era o grande homenageado: três bandeiras do Estado foram imponentemente erguidas pelos presentes durante um longo período.
Influenciados pelo manguebeat de Chico Science e Nação Zumbi, com uma pitada de indie rock, Mombojó fez um show satisfatório, fechando com seu maior sucesso, Papapa, do álbum Amigo do Tempo. O público respondeu agradecido gritando o refrão da música em plenos pulmões.
Mombojó
Criatividade é o ponto forte da banda recifense Mombojó. Influenciado por Chico Science e Nação Zumbi, o grupo mescla o manguebeat com o indie rock, entre outros elementos sonoros. A banda passou por um período de baixa em 2007, com a morte de Rafa, que tocava flauta e trombone. A volta por cima veio com o quinto disco da carreia, Alexandre. Destaque para as canções Deixe-se Acreditar e Casa Caiada. A banda nacional se apresenta no domingo, a partir das 13h, no palco Axe.
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Interpol
A banda americana surgiu na onda do indie rock, mas com uma forte influência do pós-punk e inspiração em bandas como o Joy Division e Echo & the Bunnymen. O grupo passou por uma pausa entre 2011 e 2012. O novo disco, El Pintor, veio em 2014, mas não conseguiu as boas críticas dos trabalhos anteriores. Assim, espera-se que o show do grupo no Brasil seja focado nas boas canções dos álbuns anteriores. O Interpol sobe ao palco Skol a partir das 15h25.
Foster the People
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Grandes produtores de hits, os americanos do Foster the People assinaram contrato com a gravadora Columbia Records após a canção Pumped Up Kicks se tornar viral e impregnar as rádios entre 2009 e 2010. A boa mão para criar sucessos é do vocalista Mark Foster, que antes da banda era compositor de jingles comerciais. Entre as canções esperadas para o show no Lollapalooza, estão Call It What You Want, Houdini, Best Friend e Pseudologia Fantastica, do disco Supermodel, novo trabalho da banda, que sobe ao palco Skol às 17h35.
Pitty
A baiana Pitty reforçou sua reputação no cenário do rock brasileiro em 2014, quando ela, após um período dedicado a projetos paralelos, lançou Setevidas, seu quarto álbum de estúdio. Com um som mais pesado e letras amadurecidas, o disco é uma boa prévia do show que Pitty deve apresentar no Lollapalooza. Entre as canções esperadas no palco, estão Serpente, Lado de Lá e Pequena Morte, além de antigos hits como Na Sua Estante, Equalize e Me Adora. A cantora se apresenta neste domingo, às 17h30, no palco Axe.
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Calvin Harris
O DJ boa praça é dono de diversas parcerias famosas, que vão desde Rita Ora e Ellie Goulding até Florence Welch, cantora do Florence and the Machine. Entre as canções do músico britânico que ganharam o mundo — e devem aparecer no palco do Lollapalooza — estão Summer, Let´s Go e Feel So Close. Harris se apresenta no Onix, a partir das 18h55.
Pharrell Williams
Pharrell é considerado um dos principais produtores musicais do mundo. Entre os artistas que já gravaram hits assinados pelo músico, estão Britney Spears, Madonna, Jay Z, Mariah Carey, Justin Timberlake, Shakira, Miley Cyrus e Ed Sheeran, entre muitos outros. O rapaz saiu dos bastidores e voltou a pegar o microfone com seu segundo disco de estúdio, G I R L, lançado em 2014. O álbum deve ser o protagonista do show do cantor no Lollapalooza Brasil. Entre as faixas esperadas, estão Marilyn Monroe, Come Get It Bae, It Girl e, claro, o megasucesso Happy. O americano sobe ao palco Skol às 20h15.
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Smashing Pumpkins
Uma das maiores bandas dos anos 1990, o Smashing Pumpkins chega ao Lollapalooza envolto em rumores sobre um possível fim. Quem sugeriu o término da banda foi o próprio vocalista, Billy Corgan, após apresentação em Lima, Peru. Portanto, o show de domingo tem um apelo a mais para os fãs, que devem ouvir sucessos dos álbuns Siamese Dream e Mellon Collie and the Infinite Sadness. Em seu último disco, Monuments to an Elegy, a banda retornou às raízes com um som pesado e melódico. Tonight, Tonight, Disarm, 1979 e Ava Adore são clássicos que tmbém não devem ser deixados de lado pelo grupo na apresentação em São Paulo, às 20h30, no palco Axe.
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VEJA Mercado em Vídeo desta sexta-feira recebeu o economista e professor da FGV Nelson Marconi. Entre outros assuntos, ele disse que inflação brasileira abre margem para cortes de juros mais agressivos, apesar de cenário americano, e comentou sobre a empolgação do mercado com a Petrobras de Lula. O programa também tratou da estreia da revista VEJA NEGÓCIOS com o redator-chefe de VEJA José Roberto Caetano.
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