J.K. Rowling recebe prêmio medieval inglês
Considerada 'Cidadã Livre da Cidade de Londres', ela agora pode passear com uma ovelha pela ponte de Londres e conduzir uma espada por bairros londrinos
A escritora inglesa J.K. Rowling, autora da saga juvenil Harry Potter, recebeu nesta terça-feira o Freeman of City of London, prêmio máximo que outorgam as autoridades do centro financeiro da capital britânica há 775 anos. Durante a cerimônia de entrega, na Mansion House da capital britânica, Rowling recebeu um pergaminho atestando sua condição de “cidadã livre da cidade de Londres”. A criadora das aventuras de Harry Potter, cujos livros venderam mais de 450 milhões de cópias e foram traduzidos em 74 idiomas, foi escolhida, segundo o júri, pelo “serviço prestado à literatura infantil e juvenil”.
O prêmio oferece vantagens de outrora a seu portador, como o direito de passear com uma ovelha pela ponte de Londres, conduzir uma espada pela cidade ou ser conduzido até sua casa pela polícia se for encontrado embriagado pelas ruas. Em seu discurso de agradecimento, Rowling ainda acrescentou benefícios ao título que só eram conhecidos pelos personagens do mundo mágico de seus livros. “Estou orgulhosa de ter recebido o prêmio. Acima de todas as suas vantagens e apesar de muita gente não saber, este título me permitirá tomar uma pinta de graça no Caldeirão Jorrante ou gastar um cheque de dez galeões no beco Diagon”, disse.
Com o prêmio, Rowling se une a uma longa lista de personalidades, caso da rainha Elizabeth II, da princesa Diana, do ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill, do prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela e dos ex-presidentes americanos Dwight Eisenhower e Theodore Roosevelt, que já obtiveram esse título no passado.
A escritora britânica, de 46 anos, arrecadou uma fortuna estimada em 989 milhões de dólares graças aos sete livros juvenis que publicou e à venda dos direitos cinematográficos das histórias do menino mago. Após a saga de Harry Potter, a escritora britânica lançará seu primeiro romance para adultos. Intitulado The Casual Vacancy (A Vaga Acidental, em tradução livre), o livro narrará todas as desavenças que uma eleição pode causar em um fictício povo inglês.
(Com agência EFE)