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Guns toca sucessos, mas faz show irregular em SP

Longas pausas para improviso da banda entre as músicas quebraram o ritmo da apresentação, deixando parte da plateia dispersa em diversos momentos

Por Rafael Costa, de São Paulo
29 mar 2014, 05h33

Nesta sexta-feira, o Guns N’ Roses se apresentou no Anhembi, em São Paulo, em um dos nove shows da perna brasileira de sua atual turnê. Em pouco mais de duas horas e meia, o grupo de hard rock não deixou o público com sede de sucessos ao colocar os grandes hits no setlist. No entanto, as longas sessões de improviso dos músicos da banda, praticamente entre todas as músicas, foram cansativas e quebraram o ritmo do espetáculo em diversos momentos, chegando a deixar parte da plateia dispersa.

Como é de praxe em qualquer apresentação da banda, o show que estava marcado para as 22h00, começou com uma hora e meia de atraso. Fato que não afetou a animação dos fãs, que vibraram assim que Axl Rose e companhia subiram, enfim, ao palco. Os espectadores, inclusive, pareciam já estar preparados para isso e conversavam entre si, em tom bem humorado e irônico, sobre o fato de que teriam de esperar horas para o início.

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Com grande competência instrumental e excelente presença de palco, o Guns conseguiu levantar o público com um repertório repleto de sucessos. Os fãs vibraram e cantaram os grandes hits da carreira da banda, como Welcome to the Jungle, It’s So Easy e o cover de Live and Let Die, de Paul McCartney. A parte mais explosiva e digna de karaokê da plateia aconteceu entre a metade e a pausa para o bis, quando o grupo emendou You Could Be Mine, Sweet Child o’ Mine, November Rain, Don’t Cry e Knockin’ on Heaven’s Door. A apresentação, no entanto, poderia ter sido melhor.

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Ritmo irregular – Entre uma música e outra, Axl deixava o palco para os companheiros de banda improvisarem entre si, com longos solos de guitarra, baixo, bateria, teclado e violão. Apesar da sonoridade impecável, os momentos instrumentais deixaram o ritmo da apresentação irregular e esfriavam a plateia, que se dispersava com facilidade. Em uma das pausas, antes de Don’t Cry, o guitarrista Bumblefoot tocou um trecho do Tema da vitória, música associada ao piloto brasileiro Ayrton Senna. Mas a homenagem passou quase que despercebida e não foi recebida com muita euforia pela plateia.

Axl Rose, por sua vez, demonstrou grande disposição e vitalidade ao longo da noite, correndo de um lado para o outro do palco e arriscando seus tradicionais rebolados. A interação com os fãs, porém, foi praticamente nula. As únicas palavras do frontman além das letras da música foram para apresentar os integrantes da banda e em outros dois breves momentos. Mas nada que afetasse a idolatria por parte do público pelo roqueiro de 52 anos com pinta de bad boy.

Na reta final após a volta para o bis, também intercalada por momentos de improviso, o Guns emendou a balada Patience, um cover de The Seeker, do The Who, e o grande sucesso Paradise City, que fechou a apresentação com uma chuva de papel piscado, imitando pétalas de rosa, e fogos de artifício.

Agenda – Após passar por Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e São Paulo, Guns N’ Roses toca em Curitiba, neste domingo, depois segue para Florianópolis, no dia 1º de abril, Porto Alegre, dia 3, Recife, dia 15, e Fortaleza, dia 17.

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