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Exposição explora relação entre dança e os gênios da arte

Por Da Redação
22 nov 2011, 17h15

Mario Roehrich.

Paris, 22 nov (EFE).- O Centro Pompidou de Paris apresentou nesta terça-feira uma macroexposição que lança um novo olhar sobre a relação entre a dança e as artes plásticas a partir das obras de gênios como Picasso, Matisse, Warhol, Pollock, Duchamp, Man Ray e Pina Bausch.

A mostra ‘Danser sa Vie’ percorre em 450 obras um século de movimentos corporais, desde os postulados que marcaram a americana Isadora Duncan até os movimentos desenfreados da música dance e pop dos anos 80.

‘Até 2 de abril de 2012, o visitante poderá explorar em 2 mil metros quadrados os laços extremamente frutíferos e intensos entre a dança e as artes visuais’, explicou à Agência Efe a curadora da exposição, Emma Lavigne.

‘Trata-se de um tributo às expressões da dança que iluminaram a modernidade no inicio do século XX, inventando novas formas e revolucionando a representação do corpo em movimento’, acrescentou a curadora.

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Para dar mais objetividade à relação da arte com a dança, Emma dividiu a mostra em três temáticas diferentes: o corpo como expressão da subjetividade, a abstração do corpo e os vínculos entre a dança e a representação.

A mostra começa com a imensa tela ‘La Danse de Paris’, de Henri Matisse (1869-1954), contrastando com um dos poucos testemunhos em filme de Isadora Duncan, precursora da dança moderna, que aparece ensaiando em um jardim usando uma túnica branca.

Na sala anexa se encontra a projeção mais antiga da mostra (de 1897), assinada pelos irmãos Lumière, que imortalizaram uma coreografia de Loie Fuller, uma das principais vedetes da ‘Belle Époque’. ‘Ela exerceu uma grande influência sobre os futuristas’, destacou Emma.

Através da vasta seleção de artistas da mostra, o Pompidou tenta esclarecer de que forma se influenciaram mutuamente a dança moderna e as artes no século XX.

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No caso de Picasso, ‘apenas sua relação com a dança já mereceria uma exposição exclusiva’, afirmou a curadora da mostra, que se remete às palavras do historiador alemão Werner Spies para ressaltar que ‘a dança foi um vetor de amplificação das formas’ de Picasso.

O autor de ‘Guernica’ se casou em 1918 com uma dançarina russa de balé, Olga Khokhlova, que inspirou sua série de mulheres acrobatas que, por sinal, também marca presença na mostra.

Segundo Emma, Picasso teve ‘uma imensa influência’ sobre a grande expoente da coreografia americana, Marta Graham (1894-1991), criadora de uma das principais escolas de dança moderna.

Emma contou que a própria Graham dizia que queria fazer ‘uma dança tão revolucionária como a de Picasso’, se inspirando profundamente na tela ‘Menina Diante de um Espelho’. EFE

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