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Em tributo a Renato Russo, Legião Urbana e OSB deixam público em transe no Rock in Rio

Público cantou todas as músicas, do início ao fim. Homenagem reuniu artistas da geração 80, como Herbert Vianna e Dinho Ouro Preto, e novos nomes como Pitty e Rogério Flausino

Por Rafael Lemos
29 set 2011, 22h38

Freddie Mercury deve estar morrendo de inveja de Renato Russo. A homenagem ao líder da Legião Urbana, diferentemente da promovida para o vocalista do Queen, foi um tremendo sucesso e, certamente, entrou para a galeria de momentos emocionantes do Rock in Rio. Com um repertório leve, o tributo privilegiou canções mais tranquilas, como Índios e Pais e filhos. As furiosas Geração Coca-cola e Que país é esse? foram lembradas apenas em versão instrumental, num medley executado pela Orquestra Sinfônica Brasileira.

O vocalista Rogério Flausino, do Jota Quest, foi o primeiro a enfrentar a difícil missão de assumir o microfone que um dia pertenceu a Renato Russo, seu ídolo de infância. E ele fez bonito, tendo sido responsável pelas duas melhores performances: Tempo perdido e Quase sem querer. Aliás, ele foi o único a receber o privilégio de cantar duas das oito músicas selecionadas para o show de 50 minutos.

“Há cerca de um ano e meio, comecei um projeto com o PJ (baixista do Jota Quest). Gravamos umas demos só com músicas da Legião. E tocamos algumas delas em shows do Jota. O Bonfá chegou a tocar com a gente uma vez. O Dado também viu e gostou. Então, foi muito fácil porque estou cantando essas músicas há muito tempo”, explicou o vocalista do Jota Quest.

Já o cantor Toni Platão, apesar da boa potência na vocal, resolveu brincar com a melodia de Quando o Sol bater na janela do teu quarto, atrapalhando o público, que fazia questão de cantar todas as músicas em coro – de preferência, com o arranjo vocal igual ao do CD. Depois dele, a baiana Pitty subir ao palco para interpretar Índios, num tom um pouco baixo demais para ela. Mesmo assim, conseguiu empolgar na hora do refrão.

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Em Teatro dos vampiros, foi a vez do baterista Marcelo Bonfá mostrar o seu lado cantor, mas sem abandonar as baquetas. A boa atuação de Bonfá surpreendeu o público, que em sua maioria desconhece os três álbuns solo do legionário.

Herbert Vianna durante o Concerto Sinfônico Legião Urbana e Orquestra Sinfônica Brasileira no palco Mundo, no quarto dia do Rock in Rio, em 29/09/2011
Herbert Vianna durante o Concerto Sinfônico Legião Urbana e Orquestra Sinfônica Brasileira no palco Mundo, no quarto dia do Rock in Rio, em 29/09/2011 (VEJA)

O vocalista do Paralamas do Sucesso, Herbert Vianna, considerado padrinho da Legião Urbana por tê-la levado para gravar o primeiro disco na EMI, chegou aplaudidíssimo para cantar – e tocar – a música mais animada do repertório, Será. A canção era a faixa número um do lado A daquele mesmo disco, e também foi escolhida para ser o primeiro clipe e a primeira música de trabalho da banda.

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Com uma camisa do Aborto Elétrico, o vocalista Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, cantou a pacata Por enquanto, que as gerações mais novas conheceram na voz de Cássia Eller. “Essa é uma melodia bem fácil. Minha preocupação maior foi decorar as letras dela e de Pais e filhos“, disse o cantor.

O hit Pais e filhos, aliás, foi cantado por todos os artistas convidados, com um coro emocionado de milhares de vozes na Cidade do Rock. A comoção foi tamanha que a Legião e a OSB atenderam ao apelo do público e, quebrando a programação, concederam um bis, com Será. Ainda assim, a banda se despediu sobre os gritos de “mais um”.

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