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Em ‘Flor do Caribe’, Globo volta ao universo praiano

Novela das 18 horas cria no RN a fictícia Vila dos Ventos, cenário da trama que traz Grazi Massafera, Henri Castelli e o estreante Igor Rickli

Por Patrícia Villalba, do Rio de Janeiro
19 fev 2013, 19h00

Depois de deixar o centro do Brasil com o fim de Araguaia (2010), Walther Negrão monta seu acampamento ficcional no Rio Grande do Norte para ambientar Flor do Caribe, novela que substitui Lado a Lado às 18 horas na Globo a partir do dia 11. “Queríamos repetir o clima de Tropicaliente, então comecei a pensar em qual estado poderia receber a novela”, explicou o autor durante a coletiva que apresentou a produção à imprensa na manhã desta terça-feira, no Rio, citando a trama praieira que escreveu em 1994.

Tropicaliente pôs Canoa Quebrada, até então uma pequena vila de pescadores no litoral do Ceará, no mapa dos grandes roteiros turísticos nacionais. Flor do Caribe pretende fazer o mesmo com a Área de Proteção Ambiental de Dunas do Rosado e o município de Baía Formosa, cenários encantadores captados pelo diretor de núcleo Jayme Monjardim para aparecer como a fictícia Vila dos Ventos. “É a novela mais complicada que minha equipe já fez. Walther Negrão não mede esforços para escrever qualquer coisa, e tem até cabra que faz não sei o quê”, brincou o diretor durante a apresentação do vídeo promocional.

A cabra a que Monjardim se refere é Ariana, fiel companheira de Candinho, sujeito amalucado vivido por José Loreto em um registro “criança em corpo de adulto” que lembra o Tonho da Lua que Marcos Frota interpretou em Mulheres de Areia, 1993. As dificuldades se estendem desde as gravações em oito cidades, do Rio Grande do Norte à Guatemala, até cenas de ação com direito a acrobacias com caças da Aeronáutica e acidentes em cavernas.

No pano de fundo histórico, marca das novelas de Negrão, há os ecos da Segunda Guerra Mundial, uma vez que Natal abrigou uma base militar americana durante o conflito. “Esse ingrediente da trama aparece através dos personagens Samuel (Juca de Oliveira) e Dionísio (Sérgio Mamberti), que têm algo em comum nessa memória e guardam segredos daquele tempo”, adiantou o autor.

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Monjardim tem dito que se trata de um “Indiana Jones à brasileira”. Mas, embora diamantes estejam envolvidos, a novela tratará basicamente de um romance de infância que é interrompido na juventude por causa das tramoias de um sujeito invejoso. “Quero que as pessoas entendam o vilão”, almeja o estreante em novelas Igor Rickli, ator paranaense que entra para o time de galãs da emissora depois de rodar O Tempo e O Vento, longa-metragem de Monjardim com estreia prevista para o segundo semestre.

Rickli será Alberto, neto do magnata local que está prestes a assumir os negócios da família. É amigo de infância do casal protagonista, Ester (Grazi Massafera) e Cassiano (Henri Castelli), mas de repente se descobre apaixonado por ela. A mocinha é guia turística, e dirige bugue nas dunas; o mocinho é um oficial da Aeronáutica, e pilota caças. Os dois, de classe média baixa, sofrerão nas mãos do ricaço. “A Ester é gente como a gente”, definiu Grazi, que começa interpretando a personagem com 17 anos, antes do salto de seis anos que vai levar a história para os dias atuais.

No meio-tempo, Cassiano sumirá na Guatemala, sem deixar rastros depois de cair numa armação de Alberto. Ao ser levada a acreditar que o herói está morto, Ester acaba se casando com o vilão. Seis anos depois, Cassiano volta à Vila dos Ventos para reconquistar tudo o que perdeu. É o tipo de enredo que faz o autor dizer que Flor do Caribe tem “um pé fincado no folhetim clássico”. Mas ele garante que não pretende escrever uma história de vingança, e sim uma novela romântica e otimista sobre um amor que dá a volta por cima. “Essa novela é solar”, resumiu.

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