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Do virtual para o real: escape rooms ganham espaço em BH

Modalidade de diversão famosa em todo o mundo emplaca em Belo Horizonte

Por Abril Branded Content
Atualizado em 4 dez 2017, 11h10 - Publicado em 7 nov 2017, 11h00

As portas se fecham e o que se vê é um cenário, no mínimo, instigante. Entre bilhetes macabros, teias de aranha, baratas e lagartixas (de plástico, ufa!), várias charadas e enigmas devem ser encontrados e desvendados. O desafio? Conseguir sair de uma sala de escape, um jogo inspirado no universo virtual para reconectar as pessoas no offline e que começa a cativar o público de Belo Horizonte.

Essa é apenas uma opção de cenário entre as diversas salas disponíveis na cidade, que hoje conta com quatro empresas que oferecem esse tipo de entretenimento. Embora a primeira delas tenha sido inaugurada há pouco mais de um ano, e o serviço faça muito sucesso em outras cidades do país, esse tipo de entretenimento ainda é pouco explorado pelos mineiros. É por isso que ele aparece como uma das sugestões do #hellocidades, um projeto de Motorola que busca reconectar as pessoas com os lugares onde elas vivem por meio de experiências diferentes.

Se depender da propaganda feita pelos próprios participantes, logo essa experiência será bastante popular. As redes sociais estão cada vez mais repletas de registros nas salas de escape e, normalmente, quem passa pela experiência tece muitos elogios à aventura — e garante a indicação para os amigos. “O jogo é surpreendente, nunca vivi nada parecido. Traz à tona várias habilidades dos participantes”, relata Joyce Castilho, uma profissional de relações públicas de 33 anos, que conheceu a brincadeira em junho de 2017.

Equipes bem conectadas

Entre as diversas histórias e salas diferentes, uma coisa é certa: o trabalho em equipe é peça fundamental para quem quer sair vencedor. “É um jogo que requer uma conexão real entre os participantes. Cada um tem um raciocínio diferente e é preciso compartilhar os pensamentos para conseguir resolver os desafios”, explica Teresa de Souza, gerente de negócios da franquia Escape 60, no bairro Santo Antônio, a primeira do tipo a abrir na cidade.

Tereza ainda conta que essa característica é tão importante que muitas empresas procuram a casa para dinâmicas de grupo e atividades motivacionais. Ela explica que o perfil corporativo compõe boa parte do público da casa, que também atrai grupos escolares, adolescentes e adultos. “A atividade cativa os perfis de oito a 80 anos”, conta a gerente.

Para o assistente operacional Tiago Santos, 23, o caráter coletivo do jogo ainda ajuda os participantes a se conhecerem melhor. “Às vezes você não acha que uma pessoa da equipe seja tão inteligente, mas aí ela te surpreende” diz ele, que experimentou a brincadeira com amigos. Tiago ainda ressalta outra vantagem do jogo, o fato de que ele incentiva a criatividade de todos do grupo.

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Do virtual ao real

Os avanços tecnológicos fazem com que o dia a dia seja muito mais prático. Mas, o que pouco se considera é como eles também ajudam as pessoas a se conectarem de forma real também fora da internet. Prova disso são as salas de Escape Game, que saíram diretamente do universo virtual para conectar as pessoas no mundo offline.

Elas são inspiradas nos jogos de computador e videogame do tipo “escape the room” (escape da sala, em tradução literal). Na maioria deles, o jogador se deparava com um cenário bem ambientado e deveria clicar em objetos-chave para decifrar enigmas e, assim, atingir o objetivo do jogo.

Lançado em 2001, o MOTAS (Mistery of Time and Space) é considerado um dos primeiros jogos do gênero nos moldes que se conhece hoje. Há cerca de uma década, o empresário japonês Takao Kato tirou as partidas de dentro das telas e iniciou os Real Escape Games (REG) que, rapidamente, ganharam uma legião de fãs pela Ásia.

Em poucos anos, a brincadeira também conquistou os países da Europa e os Estados Unidos, tendo sido retratado, inclusive, na série de sucesso The Big Bang Theory. No Brasil, o primeiro deles foi inaugurado em 2015, em São Paulo, cidade onde o jogo já é febre.

Conheça as salas de escape de BH e compartilhe sua experiência com a hashtag #hellocidades. Esta e outras formas de redescobrir a capital mineira estão em hellomoto.com.br.

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Escape 60 – Um relato pessoal

Foi a primeira casa do gênero a abrir na capital mineira. Nela, o público pode escolher entre três cenários e quatro histórias diferentes. A repórter Camila Bastos, que escreve essa matéria, foi convidada a se aventurar pelo enredo descrito no começo desse artigo – e vence, mas foi por pouco.

A brincadeira é envolvente, instigante e muito divertida. Os desafios envolviam questões de lógica, interpretação e muito trabalho em equipe. De modo geral, era preciso desvendar esses enigmas para conseguir abrir algumas gavetas trancadas com cadeados. Após abertas, cada uma delas possuía mais uma peça para ajudar a desvendar o mistério.

Enquanto o jogo acontecia, uma equipe nos monitorava por câmeras e microfones, sempre a postos para dar algumas dicas caso percebessem que estávamos com dificuldades. Um botão de pânico ao lado da porta também permitia o destravamento, de forma que a saída poderia ser liberada a qualquer momento (sem possibilidade de volta).

Além dessa sala de jantar, chamada de S.O.S (Save our Souls), a Escape 60 ainda conta com cenários envolvendo um quarto de hotel em Buenos Aires e uma prisão, na qual é possível optar entre dois enredos diferentes.

Endereço: R. São Domingos do Prata, 707 – Santo Antônio

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Informações: (31) 3656-1020 ou pelo site

Valores: R$ 69 por pessoa, com o mínimo de quatro por sala

Escape Time

A Escape Time foi inaugurada em janeiro de 2017 e dispõe de três cenários diferentes: “Alcatraz, escapada impossível”, “Pânico no Expresso do Oriente” e “Quarto 66 e os segredos Templários”. Nelas, os participantes devem decifrar vários enigmas para conseguir escapar da morte.

Os jogadores que triunfam ganham prêmios ligados aos temas das salas, enquanto aqueles que não conseguem cumprir os desafios levam uma certidão de óbito para casa. Segundo a empresa, o enredo de Alcatraz é o mais difícil de ser decifrado, com uma taxa de sucesso de apenas 25%.

Endereço: R. Orange, 92 – São Pedro

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Informações: (31) 3566-2907 ou pelo site

Valores: De segunda à sexta o preço é de R$ 69 por pessoa. Aos sábados, domingos e feriados o valor é de R$ 79 por pessoa.

Escape Zone

Na Escape Zone, os participantes podem escolher entre duas histórias: “O Templo” e “Loira do Banheiro”. Na primeira delas, o objetivo é encontrar um tesouro perdido, enquanto na segunda a ideia é libertar a alma de uma mulher morta há mais de trinta anos.

A casa é ideal para públicos de todas as idades e oferece descontos para estudantes e grupos familiares. Para que os jogadores possam cumprir os desafios em tempo, a Escape House pede que as equipes tenham, no mínimo, três pessoas. Por ser no coração da Savassi, também é uma ótima opção para turistas que estão conhecendo a cidade.

Endereço: Rua da Bahia, 2610 – Lourdes

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Informações: (31) 2510-5006 ou pelo site

Valores: R$ 55,00 por pessoa

Excape House

A casa também foi inaugurada em janeiro de 2017, e a proprietária Luisa Galvão conta que pretende ampliar as opções de cenários com mais duas salas ainda em 2018. Hoje, o cenário “Contra a Máfia” oferece um enredo no qual os jogadores são presos em uma delegacia após flagrarem policias recebendo propina.

Na segunda sala da casa, “Perdidos no Tempo”, os participantes encarnam cientistas que, acidentalmente, ativaram uma máquina do tempo e foram parar no passado. Por meio de enigmas e desafios diversos, a ideia é voltar para o presente em até uma hora.

Endereço: Rua Herval, 480 – Serra

Informações: (31) 3586-7704 ou pelo site

Valores: R$ 59 por pessoa

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