Paris, 19 abr (EFE).- O diretor do Festival de Cannes, Thierry Frémaux, exaltou nesta quinta-feira a ‘juventude e a vitalidade’ dos cineastas latino-americanos, que neste ano estão presentes no certame com filmes do México, Argentina, Brasil e Colômbia.
‘Vimos filmes interessantes do Chile, Uruguai e de outros países, mas era preciso manter certo equilíbrio’, destacou a Agência Efe Frémaux.
O brasileiro Walter Salles e o mexicano Carlos Reygadas são os nomes mais visíveis nesta 65ª edição por seus longas-metragens ‘Post tenebras lux’ e ‘Na estrada’, respectivamente, estarem incluídos na seleção oficial.
No entanto, o também mexicano Michel Franco conseguiu colocar seu longa-metragem ‘Despues de Lucía’ na seção Un Certain Regard, junto de ‘La Playa’, do colombiano Juan Andrés Arango, e o filme coral ‘7 dias em la Habana’, dirigida por Benicio del Toro, o espanhol Julio Medem e o argentino Pablo Trapero, entre outros.
Este último também está presente na mesma categoria, com o filme ‘Elefante Blanco’, interpretado por Ricardo Darín.
Fora da competição ainda serão exibidos ‘A música segundo Tom Jobim’, do brasileiro Nelson Pereira dos Santos, e a obra-prima do argentino Gonzalo Tobal, ‘Villegas’, vencedora no ano passado do Primeiro Prêmio da Cinéfondation do Festival.
O principal responsável de Cannes destacou a grande quantidade de filmes latino-americanos que participam ‘não só nesta edição do festival, mas em todas’ e que permitem ‘viajar para diferentes mundos’ dentro do mesmo continente. EFE