Bruno Gagliasso na pegação todas as noites agora só na ficção. O ator de 28 anos, sorriso fácil, empresta seus olhos inconfundivelmente azuis a Berilo, personagem �171� de �Passione� que, apesar de casado na Itália com Agostina (Leandra Leal), envolve-se no Brasil com a Jéssica (Gabriela Duarte). Os rolos de Berilo são impensáveis na vida do ator nos dias de hoje. “Encontrei a mulher da minha vida”, diz, sobre seu segundo casamento, com a atriz Giovanna Ewbank. Os dois trocaram alianças em março, menos de um ano depois do começo do namoro.
Os tempos de balada não deram ao ator a possibilidade de curtir o Dia dos Namorados. Nos últimos anos, Bruno estava sempre enrolado com alguma beldade – seu caderninho de telefones do período de solteirice inclui Cléo Pires, Danielle Winits, Juliana Didone, Joana Balaguer… Neste 12 de junho está casado. Isso não tira o charme da data. “É mais uma oportunidade para declarar meu amor. É algo muito maior, mas ainda vale a brincadeira, o espírito da comemoração da data”, diz Bruno, que já mereceu o apelido de “Galinhasso” pela velocidade com que fazia a fila andar.
Engana-se, contudo, quem pensa que ele se arrepende desta fase. “Não gosto do termo ‘pegador’, ‘pegar geral’. Mas nunca tive nada a esconder. Saía, mesmo. Um cara solteiro está aí pra isso mesmo”, assume. O ator falou à VEJA.com sobre o novo personagem, romantismo e a safadeza dos italianos:
Como está sendo viver o Berilo?
Uma delícia. Ele é divertido, safado. Berilo está me fazendo muito bem. E o engraçado é que ele está caindo no gosto do público justamente porque tem essa coisa da malandragem que o deixa carismático. Até a Clô (Irene Ravache), a sogra, o defende. Agora, por quanto tempo ele vai conseguir enganar as duas mulheres, não sei.
Já aconteceu com você de se apaixonar por duas mulheres ao mesmo tempo?
Não. Quer dizer, quando se é adolescente tudo é possível. Sei lá, você se encanta com a colega e com a professora, essas besteiras. Mas amor é outra história.
Nas ruas, como está sendo a receptividade do público?
Muito boa. O que já ganhei de tapinha nas costas das pessoas me chamando de “italianinho safado” não é mole. Minha origem é italiana, sei como é. Aliás, a família do pai da Giovanna também é. Italiano não é fácil. Você para na rua, com a tua mulher do lado, faz uma pergunta para um italiano e, se ele achar sua mulher bonita, pode contar: ele vai responder olhando pra tua mulher. Na cara, nem disfarça (risos).
Você já passou por isso?
Não, mas se eu for lá com a Giovanna, tenho certeza de que aconteceria isso. O pai dela é que conta uma história dessas. Aconteceu com ele. Os caras são cara-de-pau, gente. E não tem o que fazer, melhor não se estressar.