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CQC argentino ganha primeiro Emmy

Brasileiros passam em branco em ano dominado pelas poduções britânicas

Por Da Redação
23 nov 2010, 04h22

O programa argentino “Caiga Quien Caiga” (CQC), há 15 anos no ar, ficou nesta segunda-feira em Nova York com seu primeiro Emmy Internacional, após outras oito indicações, em prêmio dominado pelas produções do Reino Unido.

“É incrível poder levar o prêmio para casa. A mensagem é clara: é preciso seguir fazendo-o tão bem como até agora, porque vêm mais prêmios a caminho”, indicou à Agência Efe Julieta Shama, representante da produtora do programa, a Eyeworks Cuatro Cabezas, após receber o prêmio de melhor produção de entretenimento sem roteiro.

Após oito nomeações infrutíferas, o “CQC” alcançou um prêmio que, segundo uma ainda incrédula Julieta, ratifica “o bom trabalho” de toda a equipe que faz possível um programa original da Argentina que foi adaptado para vários países, inclusive o Brasil.

“É um prêmio merecidíssimo pela enorme equipe que faz possível este programa. Além disso, é um grande reconhecimento, que evidencia mais uma vez que a produção está superviva e que a fazemos melhor a cada ano”, indicou.

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O “CQC” foi assim o único finalista latino-americano que saiu vencedor na entrega do Emmy Internacional, prêmio entregue pela Academia Internacional das Artes e Ciências da Televisão dos Estados Unidos e que em sua 38ª edição registrava um aspirante latino em todas as suas dez categorias.

A Argentina partia com quatro candidaturas no total, entre as quais destacava a de Leonardo Sbaraglia como melhor ator pela série “Epitáfios”, da HBO Latin America, que também era indicada a melhor série dramática.

Sbaraglia e “Epitáfios” foram desbancados pela produção britânica “The Street”, da “BBC”, e seu protagonista, o ator inglês Bob Hoskins, que convenceram o júri com seu retrato da vida dos moradores de uma rua da cidade de Manchester.

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“Não há motivos para tristeza. O simples fato de ser nomeado como um dos melhores atores de fora dos Estados Unidos é maravilhoso”, explicou Sbaraglia à Efe.

O ator argentino era indicado em disputa com Hoskins, que não esteve presente na cerimônia realizada em um hotel nova-iorquino, com o alemão Sebastian Koch, conhecido por seu papel no filme “A Vida dos Outros”, e o intérprete filipino Sid Lucero.

A argentina “Ciega a Citas” perdeu o prêmio de melhor telenovela para a portuguesa “My Love”, produzida pela Plural Entertainment e que representa a primeira produção de Portugal a vencer um Emmy.

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O Brasil era outro dos países favoritos, com cinco candidaturas, indicações que ficaram eclipsadas diante dos vencedores da noite: as produções do Reino Unido, o país que levou mais prêmios.

Dos seus nove finalistas, cinco saíram com o prêmio, entre os quais, além de “The Street” e Bob Hoskins, a atriz Helena Bonham-Carter, dos filmes “Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas” e “Sweeney Todd”, que foi eleita a melhor atriz, em láurea que não foi receber.

Helena deixou para trás a brasileira Lília Cabral (indicada pelo papel de Tereza na novela “Viver a vida”), a alemã Iris Berben e a sul-africana Lerato Mvelase.

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O Brasil concorria ainda com “Por toda a minha vida: Cazuza”, como melhor programa de arte; “Kuarup”, por melhor documentário; “Som e fúria”, como melhor minissérie; e “Do-Ré-Mi-Fábrica”, como melhor programa infanto-juvenil.

O Reino Unido ficou ainda com os prêmios de melhor programa infantil (“Shaun the Sheep”) e melhor minissérie ou telefilme, com “Small Island”.

Outra aposta latino-americana que ficou sem prêmio foi a série mexicana “Los simuladores”, que em sua segunda temporada aspirava ao prêmio de melhor comédia, competindo com a britânica “Peep Show” e a tailandesa “Talok Hok Chak”, assim como a israelense “Traffic Light”, que acabou vencendo.

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Na entrega dos prêmios, a Academia reconheceu a carreira do britânico Simon Cowell, produtor-executivo de programas como “American Idol” e “Got Talent”, em prêmio que lhe foi entregue pelo magnata Rupert Murdoch, proprietário da News Corporation.

Também foi homenageado o canadense Lorne Michaels, criador do “Saturday Night Live”, considerado a “escola de humoristas” dos Estados Unidos.

(com Agência EFE)

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