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Conrad Murray não é santo nem demônio, mas é culpado, diz juiz

Médico já está condenado pela morte do cantor Michael Jackson. Sentença sai nesta terça-feira

Por Da Redação
29 nov 2011, 14h40

“Para alguns, Conrad Murray é um santo; ele não é. Para outros, é um demônio, coisa que ele também não é. Murray é humano, apesar de condenado pela morte de outro ser humano”, disse o juiz Michael Pastor na tarde desta terça-feira, em que advogados de defesa e acusação do cardiologista se reúnem para ouvir a pena que ele pegará pela morte do músico Michael Jackson. O médico já perdeu a licença para clinicar.

Murray é considerado culpado por ter administrado doses de propofol – medicamento usado em hospitais para induzir o sono – em Michael Jackson. Para o juiz, ele agiu por dinheiro e sua ação constituiu uma “clara” violação da relação médico-paciente.

O julgamento, acompanhado em tempo real pela imprensa americana, teve ares de reality show. Nas quatro primeiras semanas, o público acompanhou o poderoso ataque dos advogados de acusação contra Conrad Murray. Evidência após evidência, o médico viu seu calvário ser pintado: sim, ele administrou em ambiente doméstico o poderoso indutor de sono propofol, que só deveria ser usado em hospitais; sim, ele demorou a pedir socorro; sim, ele omitiu aos médicos de emergência, que receberam o corpo quase sem vida do cantor, o medicamento que o levara a tão arriscada situação.

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Depois, os advogados do médico tentaram defendê-lo, usando, entre outras testemunhas, um especialista que afirmou ter certeza de que Michael Jackson era viciado em analgésicos – e que, portanto, teria levado a si mesmo para a overdose que provocou sua morte. Nada capaz de derrubar a pesada argumentação da acusação. Afinal, coube ao médico levar o letal propofol para a casa de seu cliente.

Em momento algum, Murray falou para justificar ou mitigar seus atos. O silêncio foi planejado por seus advogados, que temiam os ataques dos acusadores. Se foi pior ou melhor, não se sabe, mas o cardiologista, que perdeu a licença para clinicar já no anúncio de sua sentença preliminar, se arrependeu de ter calado. Até agora, ele não se pronunciou. A sentença sai em instantes.

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