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Comédia romântica para os amantes de chocolate

Por Da Redação
23 dez 2011, 08h20

Por Felipe Branco Cruz

São Paulo – “Românticos Anônimos” é daquele tipo de filme para se ver numa data como esta sexta-feira, antevéspera do Natal. Trata-se de uma comédia romântica ingênua, sem muitos dramas ou reviravoltas, onde tudo dá certo, fica lindo e nem por isso perde a graça. E o melhor, com sabor de chocolate. A produção belgo-francesa conta a história de duas pessoas extremamente tímidas e, ao mesmo tempo, completamente apaixonadas. Por chocolate. Jean-René (interpretado por Benoît Poelvoorde) é o dono de uma fábrica da iguaria que está prestes a falir. Angélique Delange (Isabelle Carré) é uma exímia chef chocolatier que procura emprego na fábrica de Jean-René. Mas em vez de fazer chocolate, é designada como representante de vendas

Nesta típica comédia francesa, os dois tentam tratar de sua timidez de formas diferentes. Angélique frequenta semanalmente o grupo dos “Românticos Anônimos”, que funciona como o dos Alcoólicos, onde pessoas se reúnem para compartilhar dificuldades. Já Jean-René se trata com um psicólogo, que vive lhe passando tarefas que o obrigam a socializar. Na primeira delas, o dono da fábrica precisa convidar alguém para jantar e a escolhida é justamente Angélique. O encontro, obviamente, é um desastre completo, mas serve para aproximar o casal. Contudo, leva tempo até que comecem a se entender no trabalho e a produzir chocolate juntos.

Mesmo porque Jean-René não sabe que Angélique é uma exímia chocolateira. Ela é tão tímida que tem vergonha até de assumir a autoria de suas iguarias. Isso é um entrave em sua vida pessoal, mas o pior é que se Angélique não conseguir superar esse trauma, a fábrica de Jean-René pode falir. Esse risco talvez seja o fato mais dramático do longa. Entre uma cena e outra, o espectador se diverte com o trabalho dos quatro funcionários da empresa e com as paranoias de outros participantes do grupo “Românticos Anônimos”.

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Nessa trama tão fofa, talvez um ponto negativo seja a maneira espalhafatosa como são demonstradas as fobias sociais dos personagens. Tudo é tão exagerado que é até difícil acreditar no que acontece. Um bom exemplo é o fato de Jean-René constantemente deixar Angélique falando sozinha, pois não suporta a vergonha de ficar de frente com ela. Protagonista do longa, o ator belga Poelvoorde, de 47 anos, é uma celebridade em seu país, tendo feito quase 30 longas. Já a francesa Isabelle Carré, 40, também tem extensa carreira, com mais de 40 produções

A direção ficou a cargo de Jean-Pierre Améris, que imprimiu à história leveza jovial e boa fluidez. Tão certa quanto a diversão com o romance travado do casal, é a vontade louca de comer chocolate que vai bater na saída do cinema.

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