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Cadê o novo ídolo da música brasileira que estava aqui?

Desde que programas de calouros foram repaginados como reality shows, muitos talentos surgiram, mas poucos provaram de fato o gosto do sucesso

Por Pollyane Lima e Silva
18 set 2014, 08h36

Está aberta a temporada de caça a novos astros da música. A partir desta quinta-feira, o The Voice Brasil começa o desfile dos calouros que só têm a voz para convencer os técnicos de que são dignos de uma vaga no programa. Das audições às cegas até a final, serão três meses de disputa em busca de um prêmio em dinheiro e outro de valor incalculável: o contrato com uma gravadora. Mas a assinatura do documento que garante a produção de um CD (o primeiro, para a maioria) é apenas o degrau inicial para o sonho de viver do seu talento. É quando começa a luta para sair da TV e chegar aos ouvidos do público. A escalada é árdua, o número de concorrentes, muito maior do que as poucas dezenas da competição, e a persistência, obrigatória. Mais de cem cantores já passaram pelo palco do reality show nas duas temporadas anteriores, e poucos conseguiram manter-se em evidência. Se consideradas as diferentes nomenclaturas que esse tipo de programa recebe (Ídolos, The X Factor, American Idol etc.), foram milhares os que caíram no limbo do esquecimento – mesmo os vitoriosos.

Para aproveitar ao máximo a repercussão enquanto ainda se sabe de quem é aquela voz, a Globo e a Universal decidiram que, nesta nova edição do The Voice Brasil, todas as canções apresentadas durante as audições às cegas serão imediatamente disponibilizadas no iTunes. A novidade foi revelada ao site de VEJA pelo diretor artístico da gravadora, Daniel Silveira. “É o tipo de compra por impulso. O programa acabou, a música tem de estar no ar. O maior volume de vendas é registrado nesse momento”, explica. Não por acaso, a primeira fase costuma ser a mais emocionante de todas, e a que rende as melhores audiências ao programa. Logo, esta pode ser uma estratégia valiosa para garantir mais exposição aos competidores.

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Já foi mais fácil. Na década de 1940, quando Ary Barroso comandava o embrião do programa de calouros no rádio, qualquer um que se destacasse tinha sucesso praticamente garantido. Some à repercussão, claro, o fato de que eles já estavam literalmente dentro da rádio e ganhavam apoio quase automático para ter seus trabalhos divulgados. Foi assim, por exemplo, com Luiz Gonzaga, o Rei do Baião que hoje dispensa apresentações. O mesmo se repetiu, em proporções ainda maiores, com os festivais de música que dominaram a televisão entre os anos 60 e 70. Elis Regina, Jair Rodrigues, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil são frutos dessa produção. Em apresentações ao vivo, eles levavam à loucura uma plateia que ganhava folheto para acompanhar (e cantar junto) a composição que seria apresentada. A conquista quase imediata de fãs lembra em muito a comoção da torcida que hoje se vê no The Voice Brasil. A diferença é que os amadores de outrora se tornaram os artistas mais renomados do país – insígnia ainda distante dos calouros atuais.

“No passado, só os festivais tinham a finalidade de projetar novos talentos, era o único espaço para esses artistas. A falta de opção fazia com que a qualidade dos que se inscreviam fosse muito alta. Os programas tinham filtros rígidos, só os melhores dos melhores subiam ao palco”, compara o produtor e empresário Rick Bonadio. Os tempos são outros, frisa. Em um mundo onde um novo astro surge até com vídeo caseiro publicado na internet, a forma de projetar artistas é infinita, o que torna impossível reunir os mais talentosos em um único programa – muitos sequer se candidatam. Em contrapartida, se aqueles festivais fossem ao ar nos dias de hoje, a audiência seria ínfima, aposta Bonadio. “Fazer um programa de TV é diferente de fazer algo para o artista dar certo. O espectador não quer mais ver gente séria, cantando sério. Quer uma atração ágil e divertida”, observa ele, comparando The Voice com SuperStar – que decepcionou no Ibope, mas garantiu espaço à vencedora Malta nas rádios. “O primeiro é mais entretenimento, com estilo de músicas variado e disputa acirrada. O outro está preocupado em vender o artista, logo, é menos atrativo.”

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https://youtube.com/watch?v=f3Xns2oo3B0

Rádio

No início dos anos 1940, Ary Barroso criou um programa de calouros no rádio. Era a única oportunidade para quem sonhava cantar como profissão. A principal exigência era que fossem apresentadas músicas brasileiras. Assim, o país conheceu nomes como Luiz Gonzaga, um fenômeno artístico e comercial nos anos 1950. Logo, a atração migrou para a televisão, onde viu nascer muitas outras versões para descobrir novos talentos — que continuam rendendo frutos até hoje.

https://youtube.com/watch?v=eC4lwEvG3AE

Festivais

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Formato que dominou a televisão a partir dos anos 1960, nas principais emissoras — Excelsior, Record e Globo. Em plena ditadura militar, os compositores precisavam abusar da criatividade para ter suas letras aprovadas pela censura. E os intérpretes entregavam-se de corpo, alma e ideologia no palco. Vaias eram rebatidas aos gritos e até com violões despedaçados — caso de Sérgio Ricardo, que se irritou com a vaia recebida ao tentar apresentar a sua Beto Bom de Bola. Foi quando surgiram ícones da música brasileira, como Elis Regina, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Jair Rodrigues.

https://youtube.com/watch?v=RhwuDXoH9Uo

‘Cassino do Chacrinha’

A começar pela figura do apresentador, tudo o que brilhava – literalmente – no Cassino do Chacrinha era o bizarro. Do troféu abacaxi, à mandioca jogada para a plateia, passando pela buzina que indicava a eliminação, o talento do calouro acabava relegado a segundo plano. No júri, um show à parte com Costinha e Elke Maravilha ao lado de grandes nomes da TV, como Tarsício Meira e Glória Menezes. Passaram por esse palco dos anos 1980, por exemplo, Fagner e Roberto Carlos.

https://youtube.com/watch?v=KQHezZQ7F7I

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Silvio Santos

O Show de Calouros era a principal atração do Programa Silvio Santos, apresentado por mais de 20 anos, entre a década de 1970 e 1990. O inconfundível “Lá Lá Lá Lá” da música de abertura era o bastante para fazer o espectador correr para a frente da TV. Também servia para chamar os jurados, cujo time fixo era formado por Sônia Lima, Wagner Montes, Décio Piccinini e o sempre mal humorado Pedro de Lara — papel que também foi de Aracy de Almeida.

https://youtube.com/watch?v=evP0WJ5Smcg%3Flist%3DPL4B18CF49E78560F2

Raul Gil

No início dos anos 2000, Raul Gil ressuscitou os calouros em seu programa, e fez voltar a febre do show de talentos. Os participantes se apresentavam também diante de uma bancada de jurados, e os melhores recebiam uma premiação em dinheiro, que aumentava a cada semana de “aprovação”. Cantores descobertos na competição, como Robinson Monteiro, podem não fazer tanto sucesso atualmente, mas montaram um apaixonado fã-clube enquanto estavam no ar.

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‘Popstars’

Oito meninas — classificadas a partir de uma seleção que começou com 30.000 — foram confinadas em uma mansão em São Paulo, em 2002. Lá, tinham a missão de se dar bem e combinar as vozes ao ponto de criar um grupo popstar. Karin, Patricia, Fantine, Luciana e Aline foram as escolhidas para formar o Rouge. Na semana seguinte à final do programa, chegava às lojas o primeiro CD, que alcançou mais de 2 milhões de cópias vendidas. Três álbuns e dois DVDs depois, cada uma seguiu seu caminho. Uma segunda edição ainda deu origem ao Br’Oz, só com meninos, mas o sucesso foi menor.

‘Fama’

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Na nova leva de shows de talentos, a Globo lançou, em 2002, o Fama, uma espécie de academia musical que pretendia aprimorar jovens cantores, com aulas variadas, que incluíam interpretação e teoria. Aos finais de semana, eles se apresentavam ao vivo no palco e passavam por uma eliminação determinada pelo júri de produtores e músicos, com ajuda do voto popular. Teve quatro temporadas, com a apresentação de Angélica. Toni Garrido foi seu companheiro nas duas primeiras. Passaram pelo programa — e foram eliminados — os hoje conhecidíssimos Thiaguinho e Roberta Sá.

‘Ídolos’

A ambição de encontrar o novo “ídolo” do Brasil passa por uma infindável série de audições que percorre o país. A oportunidade é aberta para qualquer um que quiser se inscrever, o que abre espaço para tipos grotescos, que garantem ao menos boas risadas. A bancada de jurados avalia até o final os candidatos, que precisam contar também com o voto do público. Desde 2008, é a Rede Record quem tem os direitos de exibição, que ficou dois anos antes com o SBT. Já rendeu até uma versão kids e descobriu nomes como o novo queridinho da TV, Chay Suede, o José Alfredo da primeira fase da novela Império, da Globo.

‘The Voice Brasil’

O formato inovador conquistou fãs em todo o mundo quase imediatamente. Os jurados passaram a ser chamados de técnicos, que, de costas, têm de decidir se a voz que estão ouvindo é ou não um talento. Não sabem a história do candidato, nem sequer como ele é fisicamente. Só quando apertam o botão à frente, parar indicar a aprovação, é que descobrem quem está por trás daquela voz. Está na terceira temporada badalada no Brasil, em horário nobre na Globo, com Claudia Leitte, Daniel, Lulu Santos e Carlinhos Brown com a missão de coordenar um time de doze cantores, de onde apenas um sai vencedor.

‘SuperStar’

Só bandas podem participar do SuperStar brasileiro — foi a maneira que a Globo encontrou para diferenciar a competição do The Voice Brasil. Os candidatos se apresentam atrás de um telão, que só se levanta quando a aprovação mínima de 70% é atingida. Abre mais espaço para as composições próprias dos grupos, em geral com algum tempo de estrada. Não rendeu uma audiência tão boa nos domingos, mas garantiu à vencedora Malta espaço nas rádios de todo o país e um batalhão de fãs. Teve a segunda temporada confirmada para 2015.

Quando a prioridade é o público, não o artista, surgem opções como Ídolos, The X Factor e outros que abrem espaço inclusive para candidatos bizarros que não têm outra intenção que não chamar atenção – mesmo que pelo lado ruim. Era o que faziam, entre os anos 80 e 90, os calouros de Chacrinha, Silvio Santos e Raul Gil. As pessoas que gostam desse tipo de programa não são as mesmas que compram os CDs dos participantes, por isso nem sempre uma boa audiência se converte em vendas. O professor José Maurício Conrado Moreira, coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Presbiteriana Mackenzie, observa que essas produções carregam um traço forte da alcunha pela qual o Brasil é conhecido: país do carnaval. “Historicamente, tudo o que é popular atrai o brasileiro, porque ele se identifica. A cenografia desses programas, sempre bastante colorida, é um dos sinais dessa conexão. E no nosso carnaval também temos juízes analisando os concorrentes. É o caráter mais sedutor”, destaca o pesquisador da linguagem carnavalesca, justificando porque esses “reis” e “rainhas” não conseguem se perpetuar no posto. “São os ídolos efêmeros, a velha ideia dos quinze minutos de fama revitalizada.”

Alguns conseguem transformar os minutos em meses, até anos. No Brasil, Thiaguinho é o melhor exemplo: ele sobrevive (e como!) mais de uma década depois da eliminação precoce no extinto Fama, em 2002. No mesmo ano, o SBT lançava no Popstars as meninas do Rouge, cujo álbum – produzido por Rick Bonadio – vendeu 2 milhões de cópias antes de o grupo sucumbir. Em um dos redutos dos reality shows, a Grã-Bretanha, One Direction é sinônimo de sucesso. O quinteto formado pelo produtor Simon Cowell, no The X Factor, acaba de lançar o quarto álbum e segue arrebatando uma legião de fãs adolescentes enlouquecidas pelo mundo todo.

O que os técnicos do The Voice Brasil defendem é que ser (ou se sentir) bem-sucedido na carreira independe do fato de estar em evidência na chamada “grande mídia”. “Vocês podem não ouvir falar de muitos dos ex-participantes, mas eu ouço, e encontro com eles em palcos de todo o país”, comenta Daniel. Carlinhos Brown concorda e ressalta que é preciso considerar um tempo de “gestação” para os artistas. “Sei que há uma expectativa em torno deles, mas existe algo acontecendo – talvez não o que você espera”, diz o baiano. Claudia Leitte pede menos cobrança e garante: “Todos estão fazendo shows. O The Voice é um grande pontapé inicial”. Lulu Santos lembra, ainda, que além de talento é preciso contar com um pouco de sorte para seguir adiante. E isso inclui encontrar pessoas qualificadas que façam o melhor pela carreira do artista. Os contatos começam ainda na competição da TV, sempre cercada de produtores e diretores musicais de alto nível – alguns inclusive sentados na plateia.

A consultora de negócios da música Patricia Spínola enfatiza que a visibilidade por si só já faz valer a participação no programa. Ela lembra do estudante de Medicina Gustavo Fagundes, da primeira temporada, que foi eliminado ainda nas fases iniciais, mas gravou um EP e foi eleito uma das apostas do ano pelo iTunes. “Às vezes, o cantor está estourado no seu Estado, na sua região e, porque não chega ao eixo Rio-São Paulo, achamos que não está fazendo sucesso”, avalia. E completa: “Ninguém mais vende 1 milhão de cópias. O mercado musical mudou.”

Daniel Silveira, diretor artístico da Universal (a gravadora parceira do The Voice Brasil), dá como exemplo o último vencedor, Sam Alves, cujo CD vendeu 20.000 cópias e está a caminho do Disco de Ouro. “Ele deixou de aparecer toda semana na TV Globo, mas tem mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais e ficou semanas em primeiro lugar no iTunes”, destaca ele, que considera essas competições um celeiro de talentos. “Os candidatos, em geral, têm uma carreira muito no início quando chegam às audições, e a tendência é voltar um pouco a esse patamar quando se deixa a disputa. Mas o avanço, a partir daí, costuma ser muito mais rápido”, acrescenta.

Sam Alves

Quando as cadeiras dos quatro técnicos se viraram nas audições às cegas, todos já sabiam que Sam Alves estava garantido na final da segunda temporada do The Voice Brasil. Conforme o programa avançava – e sua torcida crescia nas redes sociais – a vitória ficava mais perto. Até que se consumou fácil. Saiu do time de Claudia Leitte para gravar o primeiro CD pela Universal, com as versões apresentadas no programa e uma música autoral: Be With Me, que já teve clipe lançado no YouTube. Faz shows pelo Brasil e concorre ao Prêmio Multishow 2014, na categoria Experimente.

Gustavo Fagundes

O estudante de Medicina encantou técnicos e público não só pela voz, mas também pela beleza envolta em um belo par de olhos claros. Foi pupilo de Lulu Santos, acabou eliminado e resgatado por Claudia Leitte, mas caiu antes da final da primeira temporada da competição. Ainda assim, foi contratado pela Universal – a mesma gravadora que fecha com o campeão -, lançou um EP e foi eleito uma das apostas do ano pelo iTunes.

Dom Paulinho Lima

Arrebatou os quatro técnicos nas audições às cegas da segunda temporada, com a voz moldada para a black music. Avançou até a semifinal, quando o técnico Lulu Santos não perdoou erros na letra da música BR3 e decidiu cortá-lo – foi um dos momentos mais controversos do programa, com grande revolta dos fãs pelas redes sociais. Vida que segue, fechou com a gravadora do vencedor Sam Alves e ainda teve o CD lançado ao mesmo tempo.

Lucy Alves

Com a inseparável sanfona, Lucy Alves fez de suas apresentações uma reverência à música nordestina, e se tornou a queridinha do técnico Carlinhos Brown na segunda temporada. Chegou à final, mas foi superada por Sam Alves. Ao lado dele e dos outros dois finalistas, Rubens Daniel e Pedro Lima, correu o Brasil com a The Voice Tour. Foi contratada pela Universal e teve o CD lançado na mesma leva de Dom Paulinho Lima e Sam. Tem uma agenda movimentada de shows desde então.

Pedro Lima

Saiu de um concurso de cantar no chuveiro, promovido pelo Mais Você de Ana Maria Braga, direto para o palco do The Voice Brasil. Só viu a cadeira de Lulu Santos se virar, e encontrou no técnico o maior apoiador. Era um dos favoritos da segunda temporada, saiu em turnê pelo Brasil com os finalistas, mas viu a vitória ficar com Sam. Cruzou a Europa em uma série de shows e voltou ao país lançando uma canção inédita, Inverno.

Ellen Oléria

Foi a vencedora da primeira temporada do programa, o que lhe garantiu contrato com a gravadora Universal (além de um carro e 500.000 reais em dinheiro). O CD, lançado em julho de 2013 com participação do ex-tutor Carlinhos Brown em uma das faixas, arrebatou crítica e público. Tem clipe novo lançado este ano, para a música Córrego Rico. Antes de participar do reality, já havia gravado outros dois álbuns: Peça (2009) e Ellen Oléria e Pretutu ao Vivo no Garagem (2012).

Ju Moraes

Tinha só três anos de carreira quando chegou ao The Voice Brasil e escolheu compor a equipe de Claudia Leitte. Assinou contrato com a mesma gravadora da vencedora Ellen Oléria. Lançou o CD e DVD Em Cada Canto um Samba, com participações da ex-técnica e de Carlinhos Brown.

Danilo Dyba

Único homem a conquistar uma das oito vagas da final da primeira temporada do programa, vibrou quando o sertanejo Daniel bateu para ele nas audições às cegas. Manteve contato de perto com o técnico mesmo depois do programa, e chegou a abrir alguns shows dele. Assinou também com a Universal, para gravar o primeiro CD e já prepara o segundo álbum.

Ludmillah Anjos

Babado, Confusão e Gritaria era o bordão usado por ela no The Voice Brasil, e virou também o nome do seu CD. Ex-pupila de Carlinhos Brown, perdeu a vaga final para a campeã Ellen Oléria. Sempre foi mais reconhecida pelo show no palco do que essencialmente pela voz. Já cantou com Daniela Mercury e foi a atração principal de um festival de música brasileira na Europa.

Mira Callado

Era do time de Carlinhos Brown, mas foi por Cláudia Leitte que ela foi mais abraçada depois do programa – Mira Callado tem a carreira agenciada pela cantora. “Gosto muito dela e acredito no seu trabalho”, disse a técnica.

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