Baterista do AC/DC escapa de condenação por posse de maconha
Decisão judicial levou em conta o impacto que a punição a Phil Rudd teria sobre as turnês da banda
Um tribunal neozelandês perdoou a condenação imposta ao baterista da banda de rock AC/DC, Phil Rudd, flagrado com maconha no final do ano passado, por considerar que a decisão anterior interferiria nas turnês internacionais do músico de origem australiana. O baterista escapou da detenção, mas deverá pagar 1.500 dólares neozelandeses (803 euros) para cobrir as despesas judiciais referentes à acusação.
Rudd, cujo nome legal é Phillip Hugh Witschke, compareceu à Corte de Tauranga para solicitar a eliminação da condenação, já que o delito, considerado de menor gravidade na Nova Zelândia, prejudica sua carreira, porque alguns países não permitiam sua entrada, segundo o diário local New Zealand Herald. A juíza Alayne Wills, que em dezembro condenou Rudd a pagar multa de 250 dólares neozelandeses (133 euros) pela posse de 25 gramas de maconha, assinalou em sua sentença que o músico teria problemas de visto em três países para onde a lendária banda australiana viaja regularmente.
A droga foi encontrada pela polícia em outubro do ano passado durante uma batida em uma festa organizada pelo baterista na cidade de Tauranga, na costa leste da Ilha do Norte, para onde Rudd se mudou recentemente. Rudd, que fez parte do AC/DC entre 1975 e 1983 e desde 1994 até o presente, foi incluído junto com outros membros da banda no Salão da Fama do Rock, na cidade americana de Cleveland, em 2003.
(Com agência EFE)