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A Usurpadora no Brasil: Gaby Spanic prefere Paola Bracho

Atriz mexicana fala da vilã pela qual ainda é lembrada após 15 anos. Próximos trabalhos a atriz incluem as versões hispânicas de 'Rainha da Sucata' ou 'Mulheres de Areia'

Por Pollyane Lima e Silva
Atualizado em 10 dez 2018, 10h29 - Publicado em 17 ago 2013, 08h00

Faz mais de 15 anos que Gaby Spanic deu vida a Paola Bracho, a gêmea má da novela A Usurpadora – exibida cinco vezes no Brasil, todas com um sucesso surpreendente para a audiência do SBT. E mesmo depois de todo esse tempo e uma série de outros trabalhos, tanto na TV quanto na música, a atriz não conseguiu desvencilhar sua imagem da vilã. “Fico muito surpreendida com esse sucesso todo. De verdade, nunca me passou pela cabeça tanta repercussão. Estamos falando de mais de uma década! É impressionante”, comenta ela, em visita ao país para cinco shows, a partir deste sábado.

A primeira parada de Gaby foi no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, onde passou duas horas em um encontro com fãs na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Antes do compromisso, falou com o site de VEJA e atendeu ao pedido que mais ouve quando é abordada por fãs nas ruas: “Imita a Paola Bracho?” Imediatamente, posiciona as mãos na cintura, joga o cabelo para trás e abre o sorriso debochado. “Vou cortar a sua língua e arrancar os seus olhos”, falou, referindo-se a Carlos Daniel, o galã por quem brigava com a mocinha e irmã Paulina.

https://www.youtube.com/watch?v=ERkZFCUNUpI

Gaby diz entender a preferência pela gêmea má. “Paola é uma descarada, muito autoritária, mas tem um encanto, e é sensual”, descreve a atriz, que confessa: “Também prefiro a Paola. Ela é mais divertida, livre. Divina”. Ela garante não ter se inspirado em ninguém e afirma não ter nada parecido com a vilã. “Só a risada”, ressalva. “Pensei somente em colocar as duas em uma balança. Fazer a boa muito boa, e a má, muito má”, conta.

Essa pode ser uma estratégia que a atriz precise repetir em breve. Isso porque a TV Azteca, com a qual tem contrato até 2015, tem planos de produzir para o próximo ano uma versão mexicana de Mulheres de Areia, das gêmeas Ruth e Raquel. “Ficaria encantada de fazer”, comenta. A parceria com a Rede Globo está certa, mas o folhetim ainda não foi definido. Outra opção é dar a Gaby o papel principal de Rainha da Sucata, a Maria do Carmo vivida por Regina Duarte em 1990. “Já assisti e adorei. É uma personagem jovial e muito esperta”, diz.

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Apresentações – No Brasil até o próximo dia 22, Gaby fará cinco shows: em Recife, São Paulo, Salvador e Fortaleza. Uma Noite com Paola Bracho é o nome da turnê feita especialmente para os brasileiros. Caracterizada como Paola, ela vai interpretar cenas da novela, e também cantará músicas da novela e de seu último single, Total. Em Recife, ela se apresenta no dia 17, na Boate Metrópole. No dia 22, vai a São Paulo para o show no Blitz Haus (Rua Augusta). E em 23 e 24 de agosto, será a vez de Salvador (San Sebastian) e Fortaleza (Meet Music & Loung), respectivamente. Outras informações podem ser obtidas no perfil da produtora Z Generation no Facebook (/zgenerationpro).

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‘A Usurpadora’

A novela, que estreou no canal mexicano Televisa em 1998, conta a história das irmãs gêmeas Paulina, a boa, e Paola, a má (Gabriela Spanic). Separadas na infância, as irmãs disputam o amor de Carlos Daniel (Fernando Colunga) quando adultas. Exibida pela quinta vez no SBT, A Usurpadora concentra todos os clichês clássicos da novela mexicana e, consequentemente, do kitsch na televisão: melodrama rasgado, figurino e maquiagem exagerados e herói romântico com nome composto. 

‘Hermes e Renato’

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A dupla de humoristas Fausto Fanti e Marco Antônio Alves se imbuiu dos elementos do trash e criou um programa propositalmente tosco. As esquetes cômicas sempre foram filmadas sem muita preparação na rua mesmo, nos arredores da sede da MTV, emissora na qual o humorístico foi exibido por dez anos. Em 2009, a atração migrou para a Record, onde perdeu parte de seu brilho e, neste ano, voltou para a MTV. Os erros de gravação e o abuso de piadas escatológicas, sem falar nos palavrões, são a marca registrada do programa.  

‘Teste de Fidelidade’

Triste de quem achou que o Teste de Fidelidade, célebre programa trash dos anos 1990, era coisa do passado. O hit do mau gosto na TV retornou ao ar no início de março pela RedeTV!. O apresentador João Kléber voltou a gritar e exagerar na narração das puladas de cerca que são gravadas como pegadinhas e depois exibidas diante do cônjuge traído. A reestreia do programa garantiu dois pontos de audiência à emissora, que chega a registrar traço no Ibope. De volta à TV brasileira após hiato de oito anos, Kléber também comanda o matinal Você na TV, na mesma emissora. 

https://youtube.com/watch?v=L0ikjskuzjs

‘Superpop’

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O programa comandado por Luciana Gimenez na RedeTV! é, atualmente, o exemplo mais emblemático do trash na TV. Sob a falsa pretensão de entregar um produto popular, a cúpula da RedeTV! troca os pés pelas mãos e leva ao ar uma atração que oferece pouco mais do que discussões ao vivo sobre temas espinhosos. Além dos barracos, já se tornou um clássico do programa o desfile de lingeries, exibido sempre às quartas-feiras para concorrer com as transmissões do futebol da Globo.

https://youtube.com/watch?v=7lb1CbRIJhI

‘Pânico na Band’

O humorístico se dedica basicamente a expor pessoas ao ridículo, seja no palco, ao vivo, ou nas gravações externas em que famosos são abordados em eventos sociais. Apesar de tanta baixaria, o Pânico na Band registra bons índices no Ibope e foi responsável por aumentar a audiência média da Band depois de mudar para a emissora, em fevereiro de 2012. 

‘Os Mutantes – Caminhos do Coração’

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A novela de Tiago Santigo, exibida na Record entre 2007 e 2009, foi o típico caso de trash involuntário. A trama primou pelo realismo fantástico com seus lobisomens, vampiros e outros seres imaginários em cenas de efeitos especiais precários. O conteúdo tosco agradou os espectadores e Os Mutantes alcançou picos de audiência. Após o sucesso, o autor foi contratado pelo SBT, onde levou ao ar a novela Amor e Revolução (2011), além da adaptação de Uma Rosa com Amor  (2010). O Superpoder do Amor, trama pensada nos mesmos moldes de Os Mutantes, sobre alienígenas e vampiros, chegou a ser anunciada, mas ainda não saiu do papel. 

‘Chaves’

Há 29 anos ininterruptos no ar, o seriado tornou-se uma instituição da TV brasileira, o que não o exime de sua vocação trash. Praticamente todas as cenas são feitas em um mesmo e simples cenário, assim como os figurinos dos personagens, caricatos ao extremo e sempre os mesmos. Todas as vezes que o SBT ensaiou tirar o programa do ar foi saraivado por críticas e pedidos de reconsideração. Chaves é exibido diariamente com média de seis pontos no Ibope e vai ganhar uma linha de produtos licenciados inspirada na versão animada do protagonista. 

https://youtube.com/watch?v=h1puJjnKDtE

Programa do Ratinho

O apresentador Carlos Massa, o Ratinho, se tornou o rei da exposição de disputas familiares na TV. O maior emblema disso é o quadro no Programa do Ratinho, em que ele apresenta o famoso teste de DNA, no qual filhos buscam ao vivo o reconhecimento de paternidade. As baixarias garantem a vice-liderança ao SBT no horário nobre e o Programa do Ratinho é visto como um dos maiores trunfos da emissora na disputa acirrada pelo segundo lugar na audiência com a Record. 

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