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Universidades do estado de São Paulo descartam cotas

Instituições defendem a prevalência do mérito na seleção e informam que já possuem ações de inclusão, sem, no entanto, reservar vagas

Por Da Redação
28 abr 2012, 09h54

Mesmo após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pela legalidade das cotas raciais, a Universidade de São Paulo (USP) não pretende adotar o sistema. Em 2009, quando assumiu a reitoria da USP, João Grandino Rodas afirmou que as cotas seriam “discutidas” no Conselho Universitário, mas o assunto só foi abordado de forma marginal durante debate para reforma do programa de inclusão de alunos de escolas públicas na instituição.

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Outras instituições estaduais também prometem não aderir ao programa que reserva vagas para estudantes negros ou pobres. É o caso das universidades estaduais Paulista (Unesp) e de Campinas (Unicamp). Todas as três – USP, Unesp e Unicamp – defendem a prevalência do mérito na seleção e informam que já possuem ações de inclusão, sem, no entanto, reservar vagas.

A ONG Educafro afirmou que vai entrar com uma ação na Justiça contra as três instituições para que o sistema seja adotado. O processo deverá ser protocolado até o dia 11 de maio.

A USP não informou a quantidade de negros matriculados. A universidade mantém o Programa de Inclusão Social (Inclusp), que dá bônus no vestibular a estudantes da rede pública. Neste ano, 28% dos novos alunos vieram de escolas públicas. Apesar de não adotar reserva de vagas, a Unicamp é a única que tem benefício específico para pretos, pardos e indígenas. Eles chegam a receber 7% de bônus na nota, cerca de 2 pontos porcentuais a mais que alunos de escola pública – também beneficiados.

A Unesp também não soube informar a participação de negros entre os matriculados. A instituição foi a que mais incluiu alunos de escola pública: 41%.

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(Com Agência Estado)

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