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Universidades de SP querem mais verba para cotas

Governador deve anunciar nesta quinta-feira proposta final para implantação de sistema que reserva 50% das vagas a alunos da rede pública

Por Da Redação
19 dez 2012, 10h42
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  • As universidades estaduais de São Paulo – USP, Unesp e Unicamp – querem que o governo do estado defina uma verba específica para financiar o programa de cotas dessas instituições. O governador Geraldo Alckmin deve anunciar nesta quinta-feira a proposta final que será levada para os respectivos conselhos universitários. Na Universidade de São Paulo (USP), a maior do país, o projeto será encaminhado para todas as faculdades antes da apreciação do colegiado.

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    De acordo com o reitor da instituição, João Grandino Rodas, o único detalhe que falta para a definição da política de cotas é o orçamento. “Precisa de dinheiro, não é só trazer os alunos. Essa proposta dos reitores busca fazer com que todos possam ser acolhidos na universidade e tenham plena condição de seguir o curso”, disse Rodas. “Será um novo sistema de ingresso.”

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    A verba seria necessária para financiar a permanência estudantil, por meio de bolsas de auxílio moradia e alimentação, por exemplo, além da estruturação do curso de reforço para alunos de escolas públicas.

    O projeto prevê que, até 2016, metade das vagas da universidade seja preenchida por alunos de escolas públicas. A proposta foi discutida pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp), que começou a debater o tema em outubro, quando o governador pediu a sua formulação após o governo federal regulamentar a Lei de Cotas para as federais. Historicamente, as universidades estaduais são contrárias à proposta de cotas.

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    As linhas finais do pacote têm sido mantidas em segredo. Ainda há uma série de indefinições em relação ao financiamento e ao modelo de reforço de aula para cotistas. Para o desenho da proposta, não foi realizado uma simulação específica de pontuação de vestibular e demais impactos. Mas, segundo Rodas, as universidades entregaram ao governo números da realidade das instituições para que o Executivo possa chegar a um valor que financie o projeto.

    Na USP, as unidades terão oportunidade de sugerir mudanças, segundo o reitor, e somente depois a proposta seguirá para o Conselho Universitário, instância máxima da instituição. O plano é que o novo sistema entre em vigor em 2013.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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