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Prejuízo com ocupação da reitoria é de 2,4 milhões de reais, diz USP

Manifestantes destruíram móveis e furtaram equipamentos de informática

Por Da Redação
20 nov 2013, 08h57
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  • O prejuízo causado aos cofres públicos pela ocupação de 42 dias da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) é de 2,4 milhões de reais, segundo informações da instituição. Na conta, entram furtos e danos a câmeras de monitoramento, equipamentos de informática, videoconferência e telefonia, além de estragos em móveis, portas e paredes.

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    O montante leva em consideração também os custos com reparos à Torre do Relógio e com a compra de novos equipamentos de tecnologia de informação para o Centro de Vivência, que foram furtados pelos manifestantes.

    Na semana passada, mesmo sem a conclusão da auditoria, o reitor da USP, João Grandino Rodas, já havia afirmado que, certamente, o prejuízo passaria de 1 milhão de reais. Segundo ele, a universidade deverá arcar com os gastos, em um primeiro momento, mas vai unir esforços para ressarcir os cofres públicos, cobrando judicialmente os responsáveis pelo vandalismo. “Isso é um escárnio aos milhões de universitários brasileiros que não têm acesso às universidades públicas, bem como aos 42 milhões de paulistas que mantém a USP, no último ano, a um custo de 4 bilhões de reais.”, disse o reitor em entrevista à rádio USP.

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    Histórico – O prédio onde funciona a administração central foi invadido pelos estudantes no dia 1º de outubro, como forma de protesto por eleições diretas para o cargo de reitor. Hoje, os candidatos são escolhidos por meio de uma lista tríplice, cuja decisão final fica a cargo do governador do estado.

    No dia 12 de novembro, a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) cercou o edifício para cumprir um mandado judicial de reintegração de posse. Os manifestantes deixaram o local sem oferecer resistência e não houve registro de confronto. No entanto, os estudantes João Victor Gonzaga, de 27 anos, e Inauê Taiguara de Almeida, de 23 anos, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), acabaram detidos pela polícia. Contra ele, pesou a acusação de terem participado da invasão e depredação do prédio.

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    O advogado deles, Felipe Vono, alega que ambos não integraram o grupo que vandalizou o edifício e que estavam apenas voltando de uma festa no campus quando foram presos. No dia seguinte à prisão, Gonzaga e Almeida conseguiram um habeas corpus e foram soltos.

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