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Pequenos escritores

Plataformas educativas estimulam crianças das primeiras séries a inventar e escrever histórias. Tem até sessão de autógrafos

Por Monica Weinberg
10 Maio 2018, 22h53

A ciência comprova que contar e escrever histórias é uma das formas mais eficazes de fixação do aprendizado. Estimular crianças pequenas a falar sobre seu dia-a-dia e transpor em contos suas emoções e experiências é fundamental para o desenvolvimento não apenas da linguagem e da escrita, como também de habilidades como empatia e criatividade, vitais para a escola do século XXI. Sabendo disso, plataformas voltadas para a educação estão criando projetos para incentivar a leitura e a escrita desde o começo da infância. Uma destas iniciativas é a Estante Mágica, dos advogados Pedro Concy e Robson Melo, presente em mais de 2 000 escolas privadas e públicas e redes de idiomas de 630 cidades de 26 estados brasileiros, atendendo a mais de 200 000 estudantes de 3 a 10 anos.

Na Estante Mágica, os professores contam com sugestões de projetos de livros para serem produzidos pelos alunos sobre os mais diversos temas. As histórias são inseridas no sistema, acompanhadas de ilustrações feitas pelos alunos, e transformadas em livros digitais, que podem ser adquiridos pelos pais. Muitos gostam tanto que encomendam os livrinhos também em papel.

“Fala-se muito de educação mão na massa, mas raramente ela é aplicada. Nossa ideia é oferecer meios para que os professores trabalhem leitura e escrita de um jeito divertido”, diz Melo. “As crianças se interessam muito mais pela leitura quando escrevem as próprias histórias e fazem as ilustrações”.  O ponto alto da atividade são as sessões de autógrafo promovidas pelas escolas que adotam a Estante. Na ocasião, crianças distribuem exemplares autografados para os pais e coleguinhas e também trocam livros com outros pequenos autores.

A plataforma oferece também capacitação para que os professores estimulem nos aluninhos ainda não alfabetizados o hábito de contar histórias. “A alfabetização começa na conversa. Incentivamos professores e pais a fazerem com que as crianças pequenas falem de seu cotidiano e elaborem pequenas histórias orais. Depois, na fase da escrita, o hábito produz histórias mais ricas”, diz Melo. Nascido na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, Robson Melo, de 32 anos, fala do poder de contar histórias com conhecimento de causa. “Sempre tive dificuldade de falar sobre minha família e minhas origens. O exercício de colocar no papel foi relevante”, afirma Melo, que anuncia para este ano um tema especial na Estante Mágica: a Copa do Mundo. Vai ser gol na certa.

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