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Jamaicana ganha o título de melhor professora do mundo

Keishia é a primeira mulher negra a levar o Global Teacher Prize no valor de 1 milhão de dólares

Por Nathalie Hanna 3 dez 2021, 08h04

A professora jamaicana Keishia Thorpe foi a grande vencedora do prêmio de 1 milhão de dólares da Varkey Foundation Global Teacher Prize 2021, em parceria com a UNESCO.

Professora de inglês de uma escola pública de Maryland, nos Estados Unidos, ela foi selecionada entre mais de 8.000 indicações de 121 países ao redor do mundo. 

Em entrevista a VEJA, Keisha afirmou que ganhar o prêmio estava além dos planos dela.

“Quero poder usar esta plataforma para ganhar um lugar à mesa e advogar ao mais alto nível pelos meus alunos, porque eles merecem. Eu quero ser aquela pessoa que os defende. Eles me inspiram todos os dias por causa de sua perseverança e ambições”, disse.. 

Keishia e sua irmã gêmea, Treisha Thorpe, foram criadas pela avó na Jamaica.

Juntas, ganharam bolsas de atletismo para estudar na Howard University, nos Estados Unidos. Ao se formar, em 2003, ela decidiu seguir a carreira como professora.

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Com a ajuda da irmã, Keishia co-fundou a US Elite International Track and Field, Inc, uma organização sem fins lucrativos que oferece aos alunos-atletas menos favorecidos a oportunidade de competir por uma bolsa de estudos nos Estados Unidos.

Até o momento, Keisha já ajudou mais de 500 alunos a obterem bolsas completas para o atletismo. A organização alcançou mais de 90% de graduação universitária de alunos-membros.

Além disso, Thorpe estabeleceu uma bolsa anual de estudos, em que alunos-atletas com menos condições podem se reunir com os treinadores para aprender sobre a aceitação na faculdade.

Atualmente, Keishia ensina inglês para alunos do 12º ano da International High School Langley Park, Bladensburg, Maryland, Estados Unidos.

A professora redesenhou completamente o currículo a fim de torná-lo culturalmente relevante para os estudantes.

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De acordo com a menção do prêmio, 95% se identificam como de baixa renda e são americanos, imigrantes e refugiados – principalmente da África, Oriente Médio, Caribe e América do Sul e Central.

Como resultado, os seus alunos aprendizes da língua inglesa mostraram um aumento de 40% em sua leitura.

Keishia afirma que tem uma ligação especial com os estudantes. A jamaicana explica que já esteve no lugar deles, então quer oferecer as melhores oportunidades, assim como foi dado à ela.

“Compartilhamos uma história semelhante. A história deles é minha história. Quando penso nos alunos e no quanto seus pais estão se sacrificando por eles apenas para terem uma educação igualitária, isso me lembra muito da minha própria jornada”, enfatiza. 

Keishia conta que usará o dinheiro para investir na educação dos alunos, especialmente em imigrantes, refugiados e estudantes de baixa renda.

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“Quero garantir que todos tenham o melhor início de vida. A educação é um direito humano e todos, independentemente de sua origem, devem ter acesso a ela. Este prêmio em dinheiro também financiará alunos e professores para viagens a outros países para obter conhecimento cultural”, diz. 

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