Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Greves em 6 estados deixam quase 2 milhões sem aula

Por Da Redação
26 Maio 2011, 11h42

Em pelo menos seis estados, movimentos grevistas de professores da rede pública estão afetando até 1,7 milhão de estudantes, ao todo, segundo sindicatos da categoria. Cada estado – ou município, no caso de Porto Alegre – tem reivindicações diferentes e negocia de maneira independente.

Os professores do Amapá entraram ontem em na quarta-feira, por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste salarial de 16%, contra os 3% oferecidos pelo governo. Na capital Macapá, 90% dos professores teriam aderido.

Em Porto Alegre, a greve chegou ao terceiro dia e afeta 40.000 alunos. A categoria não aceita reajuste de 6,5% em maio e mais 0,5% em dezembro e quer 18%. A prefeitura sustenta que não pode oferecer mais. O Sindicato dos Municipários estima que 90% dos educadores estão parados, enquanto a prefeitura afirma que o índice é de 70%. A categoria diz que a greve só termina se houver nova proposta.

Em Sergipe, os professores da rede estadual entram no quarto dia de paralisação, prejudicando 300.000 alunos. Eles fazem hoje uma vigília na Assembleia Legislativa a partir das 8 horas e, na sexta-feira, um ato público no centro comercial de Aracaju. A categoria recusou proposta de pagamento integral imediato do reajuste de 15,86% para os professores do nível um e a partir de setembro para os demais níveis.

Adesão – Em Santa Catarina, onde a greve chega ao oitavo dia, a adesão é de quase 90% (35.600 dos 39.000 professores da rede), segundo o sindicato da categoria. Cerca de 600.000 alunos estariam sem aula.

Continua após a publicidade

A greve é uma reação à proposta do governo que fixa, por medida provisória, o piso nacional do magistério em 1.187 reais para docentes que não tinham o valor como salário-base sem a soma de abono. Antes, o mínimo era de 609 reais. Os professores são contra a MP porque ela não acompanharia o progresso de carreira. O governo se recusa a negociar, e os grevistas querem que os deputados rejeitem a MP.

Em Alagoas, onde 350.000 estão sem aula, os professores decidiram prorrogar a greve, iniciada na semana passada, por mais uma semana. Os docentes acusam defasagem de 25% no salário, mas o governo oferece 7%.

Na Paraíba, 18.000 funcionários de 600 escolas (60% dos profissionais) estão em greve há 25 dias, segundo o sindicato local, afetando as aulas de 400.000 estudantes. Os professores pedem piso de 890 reais para 30 horas semanais e manutenção das gratificações. Hoje, o piso é de 661 reais. O governo diz que aceita pagar o piso, desde que as gratificações sejam incorporadas.

(Com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.