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Governo vai financiar pós-graduação em faculdade privada

Programa deverá funcionar nos moldes do Fies, voltado à graduação

Por Da Redação
24 jun 2014, 13h20
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  • O governo federal vai anunciar no segundo semestre a abertura de crédito educativo para 25.000 estudantes que quiserem cursar mestrado e doutorado em faculdades privadas. O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) da pós, projeto que ganhou força nos debates internos do Ministério da Educação (MEC) nos dois últimos anos, é uma das apostas para ampliar o acesso a esses cursos.

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    “O lançamento ocorrerá em breve, nos próximos meses. Será um sucesso, pois atenderá à grande demanda das instituições não públicas, além de reduzir a inadimplência”, aposta Jorge Guimarães, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes), órgão do MEC responsável pela regulação dos cursos de pós. Estudantes de faculdades particulares já têm direito às bolsas da Capes, que paga atualmente 1.500 reais para mestrado e 2.200 reais para doutorado.

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    Aumentar o número de estudantes na pós-graduação é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado no início do mês na Câmara dos Deputados. O objetivo do PNE é aumentar progressivamente o número de formados em cursos stricto sensu até 2024, de modo a emitir 60.000 títulos de mestrado e 25.000 de doutorado por ano. Atualmente, o número de formados no mestrado é de 42.800 e no doutorados, 13.900. O PNE deve ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff na quarta-feira.

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    O Fies da pós-graduação terá regras iguais às da graduação: o financiamento será parcial ou integral e o início do pagamento do empréstimo pode ser feito um ano e meio após a formatura. O crédito valerá para cursos avaliados pela Capes, como mestrados e doutorados, e não inclui especializações ou MBAs. Desde 2010, quando o Fies mudou regras de contratação e baixou os juros para alunos de graduação, são mais de 1,5 milhão de financiamentos.

    Uma das principais críticas ao Fies é a baixa qualidade de parte dos cursos financiados. Para Guimarães, o risco é menor na pós. “A garantia é a avaliação da Capes, que é reconhecida e existe desde 1974”, explica. “Na graduação, o processo avaliativo é recente e mais difícil.” Poderão participar mestrados e doutorados com nota igual ou superior a 3 (o máximo é 7). O MEC já sinalizou que pretende estender o Fies ao ensino a distância, mas ainda não há previsão para a inclusão.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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