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Fapesp pode dobrar número de projetos com parceria estrangeira

Se seguir atual ritmo de acordos com instituições internacionais, fundação de apoio a pesquisa paulista pode firmar cem novas parcerias até o fim do ano

Por Da Redação
25 fev 2013, 11h19

O ano de 2013 deve impulsionar a internacionalização das pesquisas conduzidas pelas universidades brasileiras. Só nos primeiros 50 dias deste ano, a Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) firmou 17 projetos de pesquisa em colaboração com instituições internacionais. Se continuar no mesmo ritmo, deve chegar a cem até o fim do ano. Se a projeção se confirmar, será o dobro do registrado em 2012. Em 2003, por exemplo, apenas dois projetos desse tipo foram aprovados.

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“Isso é fruto de uma abertura para a internacionalização que coincidiu com o fato de a Fapesp estar se tornando mais conhecida mundialmente e pelo crescente interesse dos pesquisadores estrangeiros pela ciência que se faz no Brasil, principalmente em São Paulo”, afirma o diretor científico da instituição, Carlos Henrique de Brito Cruz. Nesta segunda-feira, a Fapesp abre chamada para projetos em parceria com a Universidade do Sul da Califórnia.

Nesse tipo de parceria, as instituições juntas selecionam os projetos e cofinanciam pesquisas, sendo que normalmente cada uma se responsabiliza pelos gastos de seus pesquisadores. Nos últimos quatro anos, a Fapesp desembolsou 8,8 milhões de reais.

Os projetos surgem com base em acordos de cooperação internacional. Hoje, a fundação paulista tem 62 acordos com instituições de 13 países – o que inclui parcerias com agências de fomento, universidades, instituições de pesquisa e empresas. Estados Unidos e Grã-Bretanha lideram a lista, mas os parceiros têm se diversificado. Em 2011, foi feito o primeiro convênio com Israel. No ano passado, foi a vez de a Finlândia estrear na lista.

Só em 2013, já foram firmados dois novos convênios: com a Universidade Brown, dos EUA, e com a Universidade Keele, da Grã-Bretanha. Com a primeira, a ênfase será em projetos de saúde e de mudanças climáticas. Com a Keele, o foco serão as doenças tropicais. “A tendência é aumentarmos ainda mais essa sinergia, mas sabendo que não é o número absoluto que interessa, mas sim resultados com impacto que ampliem o horizonte do conhecimento”, afirma o presidente da instituição, Celso Lafer.

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O processo de internacionalização da Fapesp também é registrado nas três universidades públicas paulistas, que contam com departamentos especializados no assunto. Em 2012, a USP tinha 676 acordos vigentes com países de praticamente todo o mundo, um acréscimo de 28,3% em relação a 2011. Na Unesp, 434 estudantes da graduação estavam fora do país em 2012.

No processo de internacionalização, a Unicamp mantém 372 acordos de cooperação internacional com 44 países, recebe a cada ano mais instituições estrangeiras interessadas na parceria e conta com um departamento com seis funcionários e cinco estagiários voltados exclusivamente aos interessados na mobilidade internacional. “Antes, havia maior restrição de financiamento. Agora, com o Ciência sem Fronteiras, há cada vez mais incentivo ao intercâmbio”, afirma o professor Alberto Serpa, da Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais da Unicamp.

(Com Estadão Conteúdo)

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