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Ensino a distância: experiência bem-sucedida mundo afora

Enquanto no Brasil ele ainda enfrenta certa resistência, no exterior é visto com entusiasmo

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 14h41 - Publicado em 28 fev 2020, 06h00

Enquanto no Brasil o ensino a distância ainda enfrenta certa resistência — não apenas em alguns ambientes acadêmicos, mas também por parte de muitos estudantes —, no exterior ele é visto com entusiasmo. Uma referência mundial nessa área é a The Open University, fundada no Reino Unido, em 1969, com a então inédita proposta de oferecer essencialmente cursos remotos. Hoje a instituição conta com 175 000 alunos. Outro destaque europeu é o Centre National d’Enseignement à Distance, órgão público criado na França, em 1939, que se dedica a oferecer cursos on-line em parceria com universidades do país. Nos EUA, a Universidade de Utah oferece educação a distância desde 1916, e a Universidade do Estado do Arizona, com mais de 200 programas de graduação remota, é considerada um paradigma da modalidade.

Não existe um levantamento que indique o número total de alunos virtuais ao redor do planeta, mas um estudo publicado em 2019 pela Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA) ajuda a ter uma ideia da dimensão do modelo. A pesquisa concluiu que, em doze países, mais de 23 milhões de estudantes estão matriculados em cursos superiores on-line. “Algumas das universidades mais respeitadas do mundo já oferecem cursos inteiros nessa modalidade e seus diplomas são validados pelo mercado”, diz Shai Reshef, fundador da University of the People, a primeira instituição gratuita inteiramente voltada para o ensino remoto, com sede na Califórnia. Reshef está certo. A francesa Sorbonne, por exemplo, tem graduações e pós 100% on-line em letras e comunicação, e a americana Harvard dispõe de um bacharelado integralmente virtual no curso de artes e ciências humanas.

De acordo com Charlotte Gunawardena, professora da Universidade do Novo México (EUA) e especialista no tema, a integração entre o remoto e o presencial, o ensino adaptado a cada aluno e o uso de inteligência artificial farão com que os cursos superiores a distância prevaleçam nas instituições. “Essa será a principal modalidade já na próxima década”, acredita. Em 2021, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte sediará em Natal a conferência mundial de educação on-line, o maior encontro da área. Não se trata de uma coincidência. A expectativa é que, muito em breve, também aqui o ensino tradicional possa ser considerado algo, digamos assim, “distante”.

Publicado em VEJA de 4 de março de 2020, edição nº 2676

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