Enem: quer entender a TRI? Não pergunte a Dilma
Questionada, via Facebook, sobre método usado na correção dos testes de múltipla escolha, presidente dá explicação sobre análise das redações
Leia também:
Manual do Candidato do Enem: o que fazer na inscrição, na prova e na matrícula
Teste vocacional: descubra as carreiras que têm mais a ver com você Temas de atualidades que podem cair no Enem e vestibulares 2014/15 20 questões para escolher uma carreira no Enem e nos demais vestibulares Raio-x do Enem: os conteúdos mais cobrados desde 2009 Seis formas de usar a nota do Enem TRI: como é calculada a nota do Enem
A presidente Dilma Rousseff realizou nesta quinta-feira um “Face to Face com Dilma” – sessão de perguntas e repostas – com interessados no Enem em sua página oficial no Facebook, administrada pelo PT. Aparentemente, o intuito era esclarecer pontos do maior vestibular do Brasil, mas a presidente escorregou em ao menos uma explicação.
Questionada sobre a Teoria da Resposta ao Item, a TRI (clique aqui para entender) – o complexo método de correção dos testes de múltipla escolha do Enem -, a presidente emendou uma explicação sobre a avaliação da redação – feita por corretores e que nada tem a ver com a TRI. Confira a conversa na imagem reproduzida a seguir:
Com pouco mais de uma hora de duração, o “Face to Face” recebeu quase 600 comentários. Foi a terceira vez que Dilma usou a conta na rede social para interagir com o público. Além das respostas, ela atendeu a um apelo de um participante que queria um beijo. Dilma ignorou o pedido três vezes. Depois, finalmente, postou uma foto tirada em seu gabinete o comentário: “Leonam, um beijo!”
TRI – Ao contrário dos vestibulares tradicionais, em que cada resposta corretamente assinalada corresponde a um ponto, o Enem considera também os erros para determinar a pontuação dos estudantes. Se o participante acerta somente questões difíceis, sinaliza ao sistema de correção inconsistência no domínio da disciplina avaliada, pois a TRI considera que o conhecimento necessário à resolução dos testes fáceis é um pré-requisito à solução dos mais complexos. Assim, uma questão assinalada corretamente na prova não tem valor em si. Ela só adquire peso quando o sistema de correção avalia o desempenho geral do participante na prova e o grau de dificuldade da questão. A principal vantagem do sistema é permitir a comparação do desempenho de participantes de diferentes edições de uma mesma prova – exatamente como ocorre no Enem.