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Após decisão judicial, MEC divulga gabarito do Enem

Site para que estudantes apresentem reclamações também é liberado

Por Da Redação
12 nov 2010, 18h53

O Ministério da Educação divulgou nesta sexta-feira o gabarito do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010. Confira a seguir os gabaritos (disponíveis em formato PDF):

Primeiro dia de prova:

Prova Amarela

Prova Branca

Prova Rosa

Prova Azul

Segundo dia de prova:

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Prova Amarela

Prova Azul

Prova Cinza

Prova Rosa

A publicação só foi possível depois que o presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife, derrubou a liminar que suspendia o exame em todo o país. Além da divulgação do gabarito, a decisão judicial permite que o MEC receba reclamações de estudantes prejudicados pelo erro de impressão na prova do sábado. O portal, que entrou no ar nesta sexta-feira, começaria a operar na última quarta-feira, mas foi impedido de entrar ao ar pela Justiça do Ceará, responsável pela liminar.

Para solicitar a correção invertida do gabarito, o estudante necessita informar seu CPF e a senha cadastrada no site no momento em que se cadastrou para o exame. O MEC destaca que só precisa fazer requerimento quem preencheu questões de ciências humanas e ciências da natureza na ordem inversa do gabarito. Quem foi prejudicado pelos erros na prova amarela não deve usar o site para reclamar.

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Falhas – A aplicação do Enem 2010, realizado no último fim de semana por mais de três milhões de candidatos, foi marcada por dois erros: um nos cartões de respostas e outro em parte dos cadernos de perguntas. Os problemas de impressão causaram confusão e reclamações de muitos estudantes, que afirmam não ter recebido orientações sobre as falhas nos locais de prova.

O primeiro problema aconteceu porque, para evitar cola, o Enem tem quatro versões de prova: amarelo, azul, rosa e branco. As questões são as mesmas, o que varia é a ordem em que elas são apresentadas. Em milhares de casos, por um erro no encarte, folhas do caderno da prova amarela estavam misturadas com páginas da prova branca. Com isso, estudantes se depararam com questões repetidas ou ausentes.

O outro problema está relacionado à folha para marcar as respostas. Embora a numeração das 90 questões no caderno de prova e no cartão de respostas coincidisse, havia discrepância no cabeçalho do gabarito. As 45 questões de ciências humanas estavam sob a tarja ciências da natureza e vice-versa, o que causou dúvidas.

Na segunda-feira, a justiça do Ceará acatou o pedido do Ministério Público Federal e suspendeu o Enem em todo o território nacional. Em seu parecer, a juíza Karla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara afirmou que “o Enem não foi realizado com a devida segurança, desde a impressão até sua realização”, referindo-se à falha de impressão nos cadernos de cor amarela entregues aos candidatos no sábado.

Na quinta-feira, a Advocacia Geral da União (AGU) entrou com recurso contra a decisão da juíza. Nesta sexta-feira, o desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, determinou a suspensão da liminar e o Enem voltou a ser válido. Faria ressaltou em seu parecer que “a suspensão de um certame envolvendo mais de 3 milhões de estudantes traria transtornos de monta aos organizadores e candidatos de todo o Brasil e que a alteração do cronograma do Enem repercutiria na realização dos vestibulares promovidos pelas instituições de ensino superior”.

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