90% das escolas estaduais — onde estudam 65% dos alunos — ficam abaixo da média no Enem 2012
Instituições de governos estaduais obtiveram média de 479,4 pontos, ante 558,21 das privadas, 564,9 das federais e 511,2 das municipais. Confira ranking
Por Lecticia Maggi
26 nov 2013, 16h12
A grande maioria (90,8%) das escolas estaduais do país – onde estudam 65,53% dos alunos do ensino médio – ficou abaixo da média brasileira no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012, revelam dados divulgados nesta terça-feira pelo Ministério da Educação (MEC). O resultado é similar ao obtido na avaliação anterior, em 2011, quando 92% das escolas mantidas por governos estaduais tiveram nota inferiores à média nacional. Confira as notas das escolas clicando no quadro abaixo.
No Enem 2012, a média das 11.239 escolas brasileiras listadas pelo MEC foi de 516,5 pontos. Entre as 5.906 estaduais, a média foi de 479,4 pontos, ante os 558,21 pontos das 5.099 privadas, que concentram 31,5% dos estudantes. As 137 instituições federais, que abrigam apenas 2% do alunato, atingiram média de 564,9 pontos, e as 97 escolas municipais, que atendem a menos de 0,95% dos estudantes, ficaram com 511,2 pontos de média.
Os dados relativos a 2012 revelam apenas o desempenho de instituições de ensino em que pelo menos metade dos alunos concluintes do ensino médio realizou o exame naquele ano. Escolas com menos de dez alunos também foram desconsideradas do levantamento. Segundo o MEC, as instituições que ficaram de fora não apresentaram dados estatisticamente relevantes.
As médias de cada unidade foram atribuídas com base nas notas dos alunos concluintes nas provas de ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática. Desde o Enem 2011, a prova de redação não é utilizada para o cálculo da pontuação final da instituição. Isso porque a metodologia de correção das provas de ciências, linguagens e matemática segue a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que permite a comparação ano a ano.
A divisão entre indicados de Lula e Bolsonaro no Copom e entrevista com Alexandre Schwartsman
As bolsa europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta quinta-feira, 9. Agora é oficial: o Copom mudou a rota da política monetária brasileira. O comitê projetava na reunião passada um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic agora em maio. Não rolou. O Banco Central cortou os juros em 0,25 ponto percentual, para 10,50% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado e escancarou a divisão entre os membros do comitê. Os diretores e o presidente indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro são maioria e votaram por um corte de 0,25 ponto percentual na Selic. Os quatro indicados pelo governo Lula defenderam um corte maior de 0,5 ponto percentual. O comunicado do Copom diz que o cenário externo de mostra mais adverso e exige mais cautela no combate à inflação. O Brasil vai importar 1 milhão de toneladas de arroz por causa da destruição de safras no Rio Grande do Sul. Empresas como GM, Gerdau e Renner tiveram suas operações prejudicadas. O governo anunciou 1,7 bilhão de reais em obras para prevenção de desastres naturais. Diego Gimenes entrevista Alexandre Schwartsman, economista, colunista de VEJA e ex-diretor do Banco Central.
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