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Vendas do varejo sofrem maior queda em 42 meses

Rio de Janeiro, 11 jul (EFE).- As vendas do varejo em maio em relação a abril registraram queda de 0,8%, o maior recuo em 42 meses (novembro de 2008), quando a taxa caiu 1,3%, conforme pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com analistas do instituto, a queda […]

Por Da Redação
11 jul 2012, 13h42
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  • Rio de Janeiro, 11 jul (EFE).- As vendas do varejo em maio em relação a abril registraram queda de 0,8%, o maior recuo em 42 meses (novembro de 2008), quando a taxa caiu 1,3%, conforme pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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    De acordo com analistas do instituto, a queda nas vendas começam a refletir os efeitos da crise econômica internacional: o menor crescimento da indústria brasileira, o aumento das taxas de inadimplência e a escassez do crédito.

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    ‘Essa queda é resultado da desaceleração da indústria em um cenário no qual até as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano vêm sendo reduzidas’, disse o economista Reinaldo Pereira, analista para o setor de comércio do IBGE.

    ‘As vendas dos comerciantes em maio foram simplesmente um fiasco. Os dados mostram inclusive que a atividade no varejo, que vinha sendo o salva-vidas da economia, desacelerou de forma relevante’, disse André Guilherme Perfeito, analista da Gradual Investimentos.

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    A economia brasileira cresceu nos últimos anos impulsionada, principalmente, pela expansão das compras das famílias graças à redução do desemprego e aumento da renda e do crédito.

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    Mas as dificuldades geradas pela atual crise devem manter, em 2012, a tendência de desaceleração da economia brasileira, segundo as projeções dos economistas.

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    Os analistas preveem que após ter crescido 7,5% em 2010, e só 2,7% em 2011, a economia brasileira se expandirá apenas 2,03% neste ano.

    Apesar do resultado negativo na comparação com abril, as vendas de maio registraram um aumento em volume do 8,2% frente às do mesmo mês do ano passado.

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    Da mesma forma, as vendas dos primeiros cinco meses do ano acumularam uma alta do 9%, e as dos últimos doze meses até maio, elevação de 7,3% na comparação com as do período entre junho de 2010 e maio de 2011.

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    O setor comercial, no entanto, registrou um crescimento acumulado do 10,9% em 2010, antes da economia começar a sentir os efeitos da crise.

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    Dos dez setores comerciais analisados pelo IBGE, quatro registraram retração das vendas entre abril e maio.

    O pior resultado foi o setor de material de construção, cujas vendas caíram 11,3%, seguidas por móveis e eletrodomésticos (-3,1%), combustíveis e lubrificantes (-0,8%) e artigos de uso pessoal e doméstico (-0,2%).

    Essas quedas foram compensadas, em parte, por um aumento das vendas dos equipamentos para escritório e informática (3,5%), livros, jornais e revistas (1,6%), veículos (1,5%), tecidos, confecções e calçados (0,3%) e alimentos e bebidas (0,1%). EFE

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