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Varejo adota cautela e já prevê Natal moderado

Apesar de os números ainda serem positivos, houve uma forte desaceleração das vendas nos últimos dois meses

Por Da Redação
4 set 2011, 08h22
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  • O comércio decidiu adiar as encomendas de fim de ano às indústrias e projeta um Natal moderado, com crescimento de 5% sobre o de 2010, que foi o melhor da década. Apesar de positivo, o acréscimo é bem menor que o registrado em 2009 e 2010, quando a taxa foi de dois dígitos (15%). O desempenho também está aquém da projeção inicial da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que era de 7% e foi reduzida para 5%.

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    A cautela do varejo se mantém mesmo após o Banco Central (BC) ter cortado em 0,5 ponto porcentual os juros básicos, hoje em 12% ao ano. Estoques elevados nas fábricas, perda de fôlego no consumo em julho e agosto e acirramento da crise nos EUA e na Europa aumentaram as incertezas em relação aos volumes de pedidos para o Natal. “As lojas vão esperar até o último momento para fechar as encomendas”, diz o economista da ACSP, Emílio Alfieri, relatando depoimentos feitos por varejistas em recentes reuniões.

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    Ele observa que, apesar de os números ainda serem positivos, houve uma forte desaceleração das vendas nos últimos dois meses. Em julho e agosto, a média de consultas para vendas à vista e a prazo cresceu 2,6% em relação a igual período de 2010. No primeiro e no segundo trimestres deste ano, as taxas anuais de crescimento haviam sido de 7,7% e 5,7%, respectivamente. “Foi uma queda forte”, diz.

    Ele ressalta que a correlação entre as vendas no varejo e o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) é grande e que a desaceleração é o primeiro estágio da recessão. “Observando esses sinais, provavelmente, o BC decidiu cortar os juros agora para evitar que a variação do PIB seja nula ou negativa no primeiro trimestre do ano que vem”, diz Alfieri. Outros especialistas dizem que, como o emprego e a renda ainda apresentam bom desempenho, é pouco provável que a economia sofra uma retração.

    (Com Agência Estado)

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