Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Vale diz que retomará operação na mina de Brucutu, após decisão do STJ

Com isso, mineradora reafirma sua projeção para as vendas de minério de ferro em 2019, entre 307 milhões e 332 milhões de toneladas

Por da Redação
19 jun 2019, 13h33
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A mineradora Vale informou em fato relevante divulgado nesta quarta-feira, 19, que retomará em até 72 horas a integralidade das operações em sua mina de Brucutu, em Minas Gerais, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na terça-feira, 18, contra uma liminar que suspendia as atividades da barragem Laranjeiras.

    No comunicado, a empresa disse que, com a decisão, reafirma sua projeção para as vendas de minério de ferro e pelotas em 2019, entre 307 milhões e 332 milhões de toneladas, acrescentando que “a expectativa atual é de que as vendas se aproximem do centro da faixa”. Em maio, a Vale havia afirmado que o volume de vendas deveria ficar “entre o piso e o centro do intervalo” de suas projeções, em previsão que levava em conta uma recém-anunciada decisão contra a retomada da produção em Brucutu.

    Inaugurada em 2006, a Mina de Brucutu é a maior da Vale em Minas Gerais, com capacidade de 30 milhões de toneladas ao ano, mas a falta de autorização para as operações a úmido (que utiliza a água para retirar as impurezas do produto) antes da decisão do STJ vinha fazendo com que a unidade operasse com um terço da capacidade. A companhia disse ainda que, com a operação integral em Brucutu, haverá “um incremento da qualidade média do portfólio de produtos da Vale”.

    A Justiça já interrompeu e autorizou retomada das operações em Brucutu por diversas vezes, desde o rompimento de uma barragem da companhia em Brumadinho (MG), em janeiro, ter deixado centenas de mortos, levantando preocupações sobre a segurança das operações da mineradora. As operações estavam paradas desde 6 de maio.

    Na mais recente decisão, proferida na terça-feira pelo presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, foi deferido o pedido de suspensão de liminar feito pelo município de São Gonçalo do Rio Abaixo (MG) para aceitar a decisão que impedia a utilização da barragem de Laranjeiras.

    Continua após a publicidade

    Segundo o ministro, a decisão do anterior causou grave lesão à economia pública e afetou o interesse público da municipalidade. “Se, de um lado, a decisão impugnada, ao determinar a paralisação das atividades da barragem em questão e, por conseguinte, inviabilizar as atividades da mina de Brucutu, teve como objetivo a preservação da segurança da sociedade e do meio ambiente, de outro lado, não observou questões também relevantes e acabou por afetar, direta e indiretamente, a economia da municipalidade”, afirmou ele.

    (Com Agência Brasil e Reuters)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.