Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Usina de Itaipu vai garantir redução da conta de luz

Ministro Edison Lobão afirma que governo tem uma receita de 15 bilhões de dólares a receber até 2023 que vai cobrir os descontos na energia elétrica

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jan 2013, 13h42
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, deu uma pista de onde o governo vai tirar recursos para custear o desconto na conta de luz: créditos que foram emprestados para a construção da Usina de Itaipu. A hidrelétrica binacional fica na divisa com o Paraguai e começou a ser erguida na segunda metade dos anos 1970. Pelas contas do ministério, a receita de 15 bilhões de dólares que o governo tem a receber até 2023 vai ajudar o Tesouro Nacional a cobrir os descontos na conta de luz.

    Publicidade

    A informação afasta, inicialmente, o temor da síndrome do cobertor curto, ou seja, o governo daria o desconto de um lado, mas precisaria criar impostos para compensar o custo maior no orçamento. Pelas informações de Lobão, o contribuinte não será chamado para cobrir um possível rombo nas contas públicas.

    Publicidade

    No entanto, o crédito de Itaipu tem prazo estabelecido, o que causou embaraço no ministro, que não soube explicar como o governo vai compensar a falta da receita partir de 2023. “Será um problema interno do Tesouro”, disse Lobão. “Caberá ao Tesouro responder de onde sairá o dinheiro.”

    A Agência Nacional de Energia Elétrica confirmou, nesta quinta-feira, que a redução das tarifas de energia custará 8,4 bilhões de reais à União. O aporte servirá para garantir o desconto, anunciado na noite dessa quarta-feira pela presidente Dilma Rousseff. Os consumidores residenciais terão uma redução de 18% e os industriais de até 32%.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Inicialmente, o aporte previsto do governo seria de 3,3 bilhões de reais para compensar a redução das tarifas. Mas os valores tiveram que ser revistos com a recusa de Cemig, Copel e Cesp em aderir à proposta do governo em antecipar a renovação das concessões. Com isso, o custo da União subiu 5,1 bilhões de reais. Em 2015, com o vencimento dos contratos dessas três concessionárias, o governo espera reduzir o depósito de 8,4 bilhões de reais que será feito na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que financia o governo. Essa conta receberá recursos das multas cobradas pela Aneel, dos pagamentos do Uso do Bem Público (UBP) e transferências de recursos da Reserva Global de Reversão (RGR).

    Leia também:

    Publicidade

    Dilma vai à TV para negar risco de apagão e ataca quem é “do contra”

    Continua após a publicidade

    Carga de energia elétrica subiu 6,3% em dezembro, diz ONS

    Publicidade

    Governo tenta acobertar risco de racionamento

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.