Exatamente um ano depois de ser vendido para o fundador da Amazon, Jeff Bezos, o jornal The Washington Post anunciou nesta terça-feira que bateu, em julho, seu “mês de maior tráfego”. O jornal não comentou sobre a audiência de sua versão impressa e tampouco abriu os números que possibilitaram o recorde. Contudo, afirmou que a alta foi puxada, sobretudo, pelas notícias relacionadas à Copa do Mundo e ao conflito em Gaza.
O Post informou ainda que contratou mais de 60 pessoas para sua redação ao longo do último ano – e que lançou novas iniciativas, cobrindo temas de saúde, ciência, estatísticas esportivas e cultura digital. O site também criou canais onde são publicadas histórias enviadas pelos próprios leitores. O comunicado sugere que Bezos está se concentrando na transição do jornal para um suporte digital, no momento em que os veículos impressos enfrentam dificuldades.
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O editor-executivo Martin Baron e os editores-chefes Kevin Merida e Emilio García-Ruiz afirmaram ainda que a parte técnica também foi essencial para o sucesso do site. “As equipes de engenharia e design digital trabalharam na publicação de páginas nítidas e rápidas de baixar para chegar mais rápido ao nosso público em aparelhos móveis, e na melhoria do funcionamento das buscas”, explicaram.
O recorde de audiência em julho surpreendeu, segundo os editores, porque superou o mês de outubro do ano passado, período em que o governo americano teve de paralisar algumas de suas atividades devido à crise da dívida. “Temos mais trabalho por fazer. Mas esse é um momento para comemorar e agradecer a todos pelo magnífico trabalho e pelos fantásticos resultados”, completou. Desde que foi adquirido por Bezos, em agosto do ano passado, o Post não divulga seus resultados ao mercado.
(Com Agência France-Presse)