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Trump diz que Fed “estragou tudo” ao manter taxa de juros

Presidente dos EUA afirma que o Federal Reserve estragou os esforços de seu governo para impulsionar crescimento econômico e exige corte nos juros

Por da Redação
Atualizado em 24 jun 2019, 13h53 - Publicado em 24 jun 2019, 13h50
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  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou novamente o Federal Reserve nesta segunda-feira, 24, por não cortar a taxa de juros, mantendo a pressão sobre o banco central para mudar sua política monetária.

    “Apesar de um Federal Reserve que não sabe o que está fazendo – elevou os juros rápido demais (inflação muito baixa, outras partes do mundo desacelerando, reduzindo ou afrouxando) e de ter realizado um aperto em grande escala, de 50 bilhões de dólares por mês – nós estamos a caminho de registrar um dos melhores meses de junho da história dos EUA”, escreveu Trump em uma publicação no Twitter.

    “Pense no que poderia ter acontecido se o Fed tivesse agido direito. Milhares de pontos a mais no Dow Jones, e o PIB em cerca de 4% ou 5%. Agora eles mantêm o posicionamento, como uma criança teimosa, quando precisamos de cortes nos juros e afrouxamento para compensar o que os outros países estão fazendo contra nós. Eles estragaram tudo!”

    O presidente dos EUA reiterou reclamação de que o Federal Reserve, liderado pelo chairman Jerome Powell, estragou os esforços de seu governo para impulsionar o crescimento econômico e exigiu corte nos juros.

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    Na quarta-feira passada, 19, o Fed deixou a taxa de juros inalterada, mas sinalizou possíveis cortes de até 0,5 ponto percentual durante o restante do ano, ao responder à maior incerteza econômica e à queda na inflação esperada. O banco central dos Estados Unidos disse que “irá agir de forma apropriada” para sustentar a expansão econômica conforme ela se aproxima da marca de 10 anos e retirou a promessa de ser “paciente” ao ajustar os juros. Quase metade de seus membros mostra agora disposição para reduzir os custos de empréstimos ao longo dos próximos seis meses.

    Enquanto as novas projeções econômicas mostraram que as visões de crescimento e desemprego das autoridades foram praticamente mantidas, eles projetaram inflação de apenas 1,5% no ano, ante 1,8% projetado em março. Eles acreditam ainda que a meta de inflação de 2% não será alcançada no próximo ano também.

    (Com Reuters)

     

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