A taxa de desemprego no Brasil recuou em abril ante março para 4,9%, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do menor índice para o mês desde o início da série histórica, em 2002. No mesmo período do ano passado, a taxa estava em 5,8%. O número de pessoas empregadas no país chegou a 22,94 milhões em abril, com a criação de 17.000 postos de trabalho. Já o total de desocupados nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 1,17 milhão de pessoas – uma queda de 3,3% em relação a março, ou 40.000 indivíduos a menos em busca de trabalho.
O resultado de abril ficou acima do registrado em janeiro deste ano, quando a taxa de desemprego atingiu 4,8%, mas inferior ao que esperavam os analistas, cujas projeções indicavam que o número chegaria a 5,2%. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 11,7 milhões em abril, alta de 0,2% em relação a março, com a criação de 29.000 postos formais. Em relação a abril do ano passado, houve aumento de 2,2% nas vagas com carteira, o equivalente a 252.000 novos postos de trabalho formais.
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O IBGE ainda informa que houve alta anual de 2,6% no rendimento médio dos trabalhadores. No mês passado, o salário dessa população era, em média, de 2.028 reais – número 0,6% menor do que o de março.
Vagas – Na quarta-feira, o Ministério do Trabalho divulgou a abertura de 105.384 vagas formais de trabalho em abril, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Além de ser menor do que a expectativa, de abertura de 160 mil vagas, o resultado é o menor para um mês de abril em 15 anos. Em 1999, foram criados 57.543 empregos com carteira assinada. A série histórica teve início em 1992.
(com Estadao Conteúdo e agência Reuters)