O desemprego no Brasil caiu para 5,6% em julho, ante o patamar de 6,0%, registrado em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Apesar da desaceleração mensal, o resultado representa alta na comparação com igual mês de 2012, quando a taxa de desocupação ficou em 5,4%.
O resultado veio pouco abaixo da mediana das previsões de analistas, que era de 5,8%. As estimativas variaram de 5,60% a 6,5%.
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O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação negativa de 0,9% em julho ante junho, passando de 1.864,39 reais em junho, para 1.848,40 reais no mês passado. Na comparação anual, contudo, houve aumento de 1,5% (ante 1.821,04 reais em julho de 2012).
Novas vagas – Na quarta, o Ministério de Trabalho e Emprego divulgou que o país registrou abertura de 41.463 vagas formais de trabalho em julho, pior resultado para o mês desde 2003, quando a abertura de vagas somou 37.233. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, admitiu que o resultado do Caged não é bom. “O número de hoje não é ótimo. Ótimo seria criar 1 milhão de vagas”, afirmou. Dias tentou ainda justificar o resultado comparando com o cenário global. “O restante do mundo está pior do que nós”, comparou.
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