Os caixas de autoatendimento em supermercados, comuns no exterior, estão se popularizando no Brasil. Em julho deste ano, o Carrefour inaugurou uma loja conceito nos Jardins, em São Paulo, com 40 caixas, sendo seis deles no sistema de autoatendimento, inédito na rede.
Com esta tecnologia, o cliente não precisa do auxílio de um funcionário para registrar e pagar as suas compras. O próprio consumidor escaneia o código de barra do produto e efetua o pagamento com cartão de crédito e débito na máquina.
A exemplo do Carrefour, o Master Supermercado também começou a apostar neste tipo de tecnologia para a comodidade dos seus clientes. Andrigo Orso, gerente de TI do Master, diz que o sistema foi implementado primeiramente em uma loja de Erechim (RS), em abril. Há duas semanas, finalmente chegou a São Paulo, na unidade localizada no Shopping Frei Caneca, na região central de São Paulo.
“A aceitação foi muito boa. Em São Paulo, até superou as expectativas. Temos uma loja na Vila Mariana [bairro de São Paulo] e vamos levar o sistema para lá também”, disse Orso.
De acordo com o gerente, há sempre um funcionário por perto para auxiliar os clientes que ainda não sabem passar pelos caixas de autoatendimento, embora a máquina “converse” com o consumidor, mostrando o passo a passo até a finalização da compra.
“O sistema fala quando deve passar o código de barra no leitor, colocar na balança, finalizar e pagar”, afirmou. Depois de registrar os produtos no leitor de código de barras, o cliente deve colocá-los nas sacolas, que ficam numa balança. Se algum item for colocado nelas sem que tenha sido cobrado, o sistema trava. Os caixas contam ainda com câmeras para aumentar a segurança.
Para Orso, o ideal é que 10% dos caixas sejam de autoatendimento. O principal motivo para a implantação dessa tecnologia é, segundo ele, a redução das filas. “Com esse sistema, o cliente com poucos produtos passa pelo caixa com maior rapidez e agilidade. A operação fica muito mais rápida”, afirmou.
Para passar nesses caixas de autoatendimento é permitido passar, geralmente, no máximo 15 itens. “Para um cliente com 50 produtos, por exemplo, esse sistema vai ficar muito lento. Esse consumidor, nesse caso, vai querer o auxílio de um funcionário”, disse Orso.