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Standard & Poor’s rebaixa nota da Samarco após desastre em Mariana

A agência de qualificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou nesta terça-feira a nota da mineradora Samarco, controlada pela brasileira Vale e a anglo-australiana BHP, após o desastre ambiental causado na cidade de Mariana, em Minas Gerais. Em comunicado, a S&P informou que rebaixou a nota, em escala global, de “BB+” para “BB-” por […]

Por Da Redação
24 nov 2015, 17h55
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  • A agência de qualificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou nesta terça-feira a nota da mineradora Samarco, controlada pela brasileira Vale e a anglo-australiana BHP, após o desastre ambiental causado na cidade de Mariana, em Minas Gerais. Em comunicado, a S&P informou que rebaixou a nota, em escala global, de “BB+” para “BB-” por considerar que a paralisação da produção após o acidente e as multas impostas contra a mineradora a afetarão financeiramente.

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    “A ação de rebaixamento reflete o aumento nos riscos de liquidez da empresa porque o prazo para retomar sua produção é incerto”, disse a agência. A S&P ainda colocou a nota da Samarco sob perspectiva negativa, o que deixa espaço para novo rebaixamento no curto prazo.

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    A agência ressaltou que o fluxo de caixa da empresa é “muito limitado” após a paralisação das operações como consequência do acidente, ocorrido no último dia 5 de novembro e no qual morreram pelo menos doze pessoas. Pelo menos outras dez ainda estão desaparecidas.

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    A Samarco foi multada, por enquanto, em mais de 350 milhões de reais e assinou um acordo de 1 bilhão de reais para financiar a recuperação das áreas danificadas e ressarcir as famílias afetadas, muitas das quais perderam seus lares.

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    A ruptura dos diques da Samarco causou um vazamento de água, lodo e resíduos minerais que apagou do mapa o distrito de Bento Rodrigues, na cidade de Mariana. O desastre também alagou outros seis distritos e uma enorme extensão de terras e contaminou totalmente o rio Doce, um dos mais importantes da Região Sudeste do país.

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    O vazamento chegou domingo ao oceano Atlântico e o mar se tingiu de uma grande mancha marrom, causando a morte de milhares de peixes apesar das barreiras de contenção que foram colocadas.

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    (Com EFE)

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