O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), decretou estado de emergência nesta sexta-feira, situação que permite fazer compras sem licitação, requisitar ou apreender combustível estocado em postos. Em nota, a Prefeitura informa que conseguiu comprar combustível para dar continuidade aos serviços públicos – foram 240.000 litros de óleo diesel de uma distribuidora da zona sul, que transportados com apoio da Polícia Militar. Apesar disso, serão tomadas algumas medidas de contingência para fazer frente ao desabastecimento provocado pela greve de caminhoneiros.
Entre as medidas está a redução da frota de ônibus em circulação. A São Paulo Transporte (SPTrans) informa que deve operar neste fim de semana com 40% da frota. “O índice de segunda-feira dependerá da quantidade dos estoques e de novas compras que puderem ser realizadas”, informa a prefeitura.
A CET orientou os agentes de trânsito a não multarem motoristas que tiverem pane seca nos veículos. Os agentes devem fazer apenas a remoção do veículo para um local seguro e onde não prejudique o trânsito.
A coleta de lixo está mantida para hoje à noite e amanhã durante o dia, segundo a Amlurb. “As empresas irão reavaliar os estoques ao final do trabalho para decidir se conseguirão realizar a coleta noturna de sábado.”
A Secretaria Municipal da Saúde informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-SP) conta reserva de combustível para garantir o serviço até o fim do domingo.
Nas escolas da rede municipal, o funcionamento foi normal nesta sexta-feira. Na segunda-feira, as aulas estão mantidas, mas a merenda terá um cardápio especial, “elaborado com supervisão da Coordenadoria de Alimentação Escolar, de acordo com os insumos disponíveis em estoque nas escolas”.
O estoque de combustível para o serviço funerário é suficiente para garantir o serviço de remoção de corpo até o fim deste sábado.