O empresário Wesley Batista não usará tornozoleira eletrônica neste momento, como previa a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de revogação da prisão preventiva. Preso desde setembro de 2017, ele foi solto na madrugada desta quarta-feira.
Sem o equipamento de monitoramento, a 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo determinou que Wesley compareça semanalmente ao fórum para que o monitoramento seja realizado.
“Verifico que o acordão do STJ possibilitou a modificação/adaptação das medidas cautelares pelo juízo de primeira instância, de forma que não há impedimento para a imposição do comparecimento periódico semanalmente até a efetivação do monitoramento eletrônico”, disse o juiz Diego Paes Moreira.
O magistrado solicitou o empréstimo de tornozeleira eletrônica para Wesley para a Justiça Federal de Curitiba (PR.)
Na audiência de hoje, o Ministério Público Federal requereu, além do comparecimento, a fixação de fiança no valor de 50 milhões de reais. O juiz afirmou que o pedido “será apreciado na hipótese de inviabilidade da efetivação breve do monitoramento eletrônico”.
Dono da JBS, Wesley é acusado da prática dos crimes de manipulação do mercado e uso indevido de informação privilegiada, o chamado insider trading.
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