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Soja é a maior responsável pela aceleração do IGP-M

Por Mônica Ciarelli Rio – A soja foi a principal responsável pela aceleração da inflação registrada na primeira prévia do IGP-M de julho. O chamado complexo soja – que inclui a soja em grão, farelo de soja e óleo bruto e refinado – respondeu por 56% da alta de 1,25% registrada pelo Índice de Preços […]

Por Da Redação
9 jul 2012, 12h48
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  • Por Mônica Ciarelli

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    Rio – A soja foi a principal responsável pela aceleração da inflação registrada na primeira prévia do IGP-M de julho. O chamado complexo soja – que inclui a soja em grão, farelo de soja e óleo bruto e refinado – respondeu por 56% da alta de 1,25% registrada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) no período.

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    “A soja foi de longe a maior responsável pela mudança de patamar da inflação. Ela vinha desacelerando, mas os preços voltaram a subir com a seca nos Estados Unidos”, afirmou o coordenador de análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros.

    Na primeira prévia de julho, a soja subiu 9%, bem acima dos 2,35% registrados em igual período de junho. O preço do chamado complexo soja vem subindo desde o início do ano, quando houve uma quebra de safra no Brasil e na Argentina.

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    Segundo Salomão, ainda é difícil prever até quando o impacto da soja irá pressionar os IGPs. Mas, pondera, a expectativa é de que a inflação alcance seu pico no IGP-M de julho e depois comece a desacelerar em agosto.

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    A FGV divulgou ainda que os combustíveis responderam por 18% da inflação registrada pelo Índice de Preços ao Produto Amplo (IPA) na primeira prévia do IGP-M de julho. O índice pulou de 0,64% na primeira prévia de junho para 1,25% na primeira prévia de julho. “Como não se espera um novo aumento da gasolina, esse impacto tende a sumir em agosto”, previu Quadros. Ele lembra que os itens gasolina e óleo diesel estavam zerados, mas subiram após o reajuste de preços anunciado pela Petrobras no final de junho.

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    Os dados da FGV mostram que a gasolina subiu 7,83% na primeira prévia de julho ante igual período do mês anterior, enquanto o óleo diesel teve alta de 3,94% na mesma base de comparação. Quadros ressaltou ainda outros fatores que ajudaram a pressionar a inflação, como alimentos in natura e automóveis.

    No caso dos combustíveis, o coordenador lembra que as montadoras reduziram preços em junho. Agora, sem esse desconto, o item, que registrou deflação de 2,59% na primeira prévia do mês passado, fechou zerado. “Acabou esse efeito que ajudava a jogar para baixo a inflação”, lembrou.

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