Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

“Situação fiscal precisa de mais transparência”, diz diretor da S&P

Segundo Sebastián Briozzo é preciso ter transparência no objetivo da meta fiscal e no papel dos agentes ligados ao setor fiscal, como os bancos públicos

Por Talita Fernandes
25 mar 2014, 13h04
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em evento realizado na manhã desta terça-feira em São Paulo, o diretor de rating soberano da Standard and Poor’s (S&P) em Buenos Aires, Sebastián Briozzo, disse que o país precisa ter mais transparência na condução da política fiscal. O anúncio acontece um dia após a agência de classificação de risco ter rebaixado a nota de crédito do Brasil, de BBB para BBB-. O diretor participou do “Latin American Cities Conference Brasil: O que esperar dos próximos quatro anos”, evento promovido pela America Society, em São Paulo.

    Publicidade

    “Para um analista externo, a transparência no objetivo da meta é muito mais importante do que a meta em si. O nível da meta tem outros fatores importantes para pesar, como a atividade econômica. O governo tem espaço maior para mudar o tamanho da meta”, comentou Briozzo.

    Publicidade

    Ele disse ainda que o governo precisa deixar claro qual o papel dos agentes ligados ao setor fiscal, como os bancos públicos, fato que não estaria muito claro para os analistas estrangeiros. O uso dos bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a economia foi um dos alertas feitos pela S&P no comunicado divulgado na noite de segunda.

    Briozzo ressaltou que o rebaixamento em si não era uma surpresa. “Nós já tínhamos colocado a perspectiva (da nota) negativa em junho”, comenta. Ele ressaltou ainda que, embora tenha visto sua nota ser rebaixada, o país manteve o grau de investimento. “O Brasil estava dois níveis acima do grau de investimento e, para continuar nesse nível, a política econômica tinha de estar em um patamar mais elevado.”

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Leia mais:

    Brasil responde ‘de forma robusta’ a desafios, diz BC após rebaixamento

    Publicidade

    S&P rebaixa nota de crédito de Petrobras e Eletrobras

    Continua após a publicidade

    ​Rebaixamento contraria ‘solidez’ do país, diz Fazenda

    Publicidade

    Para o diretor da S&P, o país precisa aprofundar sua discussão sobre política fiscal. “Daqui para frente, o Brasil pode ter uma discussão fiscal mais profunda, com a complexidade de carga tributária e previdenciária. Uma parte importante do déficit é a Previdência”, alertou.

    A agência de classificação de risco sinalizou ainda que o período eleitoral impede que o país faça grandes reformas neste ano. A S&P espera por mudanças a partir de 2015.

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.