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Sindicato dos Jornalistas de Brasília pedem limites ao CQC nas coberturas

Brasília, 19 abr (EFE).- O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal pediu nesta quinta-feira a colocação de limites para impedir que os humoristas do programa da ‘Band’ Custe o Que Custar (CQC) prejudiquem o trabalho da imprensa em Brasília. A onda de reclamações que chegou ao sindicato diz respeito ao mais recente episódio, a […]

Por Da Redação
19 abr 2012, 13h49
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  • Brasília, 19 abr (EFE).- O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal pediu nesta quinta-feira a colocação de limites para impedir que os humoristas do programa da ‘Band’ Custe o Que Custar (CQC) prejudiquem o trabalho da imprensa em Brasília.

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    A onda de reclamações que chegou ao sindicato diz respeito ao mais recente episódio, a visita da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton.

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    ‘Sem desmerecer o trabalho humorístico, consideramos que nossa sociedade carece, em maior grau, de informações de qualidade e, nesse sentido, defendemos sempre a preponderância da atividade jornalística sobre a humorística’, justifica o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Brasília em comunicado.

    Na mesma nota, o sindicato pede que as assessorias de imprensa dos organismos governamentais, principalmente as da Presidência e a do Itamaraty, ‘adotem as medidas necessárias para garantir tal preponderância’.

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    Os líderes sindicais alegam que ‘perante os abusos da equipe do CQC’ são necessárias medidas das assessorias de imprensa para garantir as condições de trabalho dos jornalistas.

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    ‘Não nos consta que em qualquer outro lugar do mundo profissionais do jornalismo e humoristas recebam o mesmo tipo de credenciamento’, acrescenta a nota.

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    O sindicato protestou principalmente pelo incidente provocado pelos humoristas do programa CQC na entrevista coletiva que a secretária americana de Estado concedeu na segunda-feira junto ao ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.

    Segundo os jornalistas que participavam da coletiva, a entrevista foi interrompida quando um dos humoristas do CQC, sentado como sempre nos locais destinados à imprensa, tentou entregar uma máscara de Carnaval a Hillary Clinton.

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    Os membros da equipe de segurança impediram a entrega e retiraram rapidamente à secretária de Estado da sala de entrevistas diante do protesto de jornalistas e fotógrafos, e de empurrões entre humoristas e comunicadores.

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    ‘Este sindicato recebeu nas últimas horas dezenas de reivindicações relativas à forma como integrantes do programa humorístico CQC se comportaram em coletivas de imprensa e cerimônias governamentais’, ressalta a nota.

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    ‘O episódio mais recente e grave ocorreu na visita da secretária de Estado dos EUA. Esse tipo de comportamento gera vergonha e conflitos que frequentemente prejudicam o bom desempenho dos profissionais de imprensa e muitas vezes precipitam o fim das entrevistas e restrições ao acesso dos jornalistas a autoridades’, acrescenta o comunicado.

    O sindicato colocou seu departamento jurídico à disposição de jornalistas interessados em processar os humoristas por danos morais e físicos.

    ‘Também pedimos aos profissionais do CQC uma reflexão sobre seu modus operandi, para que levem em conta os princípios como respeito e profissionalismo’, conclui a nota.

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    O CQC, que é exibido desde 2008 no Brasil pela mesma produtora do programa na Argentina, chegou a ter proibida a entrada no Congresso Nacional por algumas semanas, mas o Parlamento voltou atrás. EFE

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