A indústria química brasileira registrou déficit comercial de 3,7 bilhões de dólares no primeiro bimestre. O resultado representa uma expansão de 14,4% em relação aos dois primeiros meses do ano passado, segundo dados divulgados hoje pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
O acréscimo no déficit comercial reflete a alta de 9,2% das importações entre os períodos, para 5,9 bilhões de dólares. Já as exportações cresceram apenas 1,5% na mesma base de comparação, para 2,2 bilhões de dólares.
Do lado das importações, o destaque ficou com os intermediários para fertilizantes, com um total negociado de 893,4 milhões de dólares. Entre os embarques ao exterior, o principal produto comercializado no bimestre foram as resinas termoplásticas, com total de 367,1 milhões de dólares.
Resinas – Apesar de ter registrado incremento de 5,6% nas vendas externas em janeiro e fevereiro, a indústria de resinas, representada em grande parte pela petroquímica Braskem, não tem razões para comemorar. Isso porque as importações no bimestre alcançaram 629,3 milhões de dólares, o que resultou em um déficit comercial de 262,1 milhões de dólares nos dois primeiros meses do ano.
O déficit comercial da indústria química alcançou 1,7 bilhão de dólares no mês passado, com compras no exterior de 2,8 bilhões de dólares e exportações de 1,1 bilhão de dólares. As importações de fevereiro cresceram 2,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, mas encolheram 9,9% ante janeiro deste ano. Os embarques, por sua vez, registraram queda de 3,1% sobre fevereiro do ano passado e 5,3% ante janeiro deste ano.
(com Agência Estado)