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Senado pauta projeto sobre a desoneração da folha para esta terça

Medida prevê a volta gradual da tributação. Governo e senadores ainda não entraram em acordo para compensar a desoneração, exigência feita pelo STF

Por da Redação
Atualizado em 16 jul 2024, 11h54 - Publicado em 16 jul 2024, 08h20
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  • Haddad e Pacheco
    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

    O Senado Federal pode votar nesta terça-feira, 16, o projeto de lei sobre a reoneração gradual da folha de pagamento de 17 setores da economia. A votação é mais um capítulo da novela que se arrasta desde dezembro do ano passado sobre a desoneração desses setores.

    A proposta mantém a desoneração total neste ano e determina a reoneração gradual da tributação sobre a folha de pagamento de 2025 a 2027 — que é defendido pelo Ministério da Fazenda. Governo e senadores seguem nas negociações em torno da compensação da desoneração, exigência imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

    Por uma decisão de maio do STF, governo e Congresso têm a missão de encontrar recursos para pagar pela arrecadação perdida com a manutenção do benefício fiscal às empresas dos 17 setores. Foi dado um prazo de 60 dias, que se esgota nesta sexta-feira — e, caso nenhuma contrapartida seja aprovada, a desoneração cai e deixa de valer, como mostra o Radar.

    Em junho, o governo apresentou uma medida provisória que restringia o uso de créditos do PIS/Cofins para as empresas. Essa MP foi muito mal recebida pelo setor produtivo e parlamentares, tendo sido apelidada de PEC do “Fim do Mundo”, porque, na prática, aumentava os custos de produção. A medida foi devolvida pelo Congresso, a quem cabe agora apresentar uma solução.

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    Como tem sido essa “novela”?

    A disputa pela desoneração da folha, medida em vigor desde o governo Dilma, começou o ano passado, com a prorrogação do dispositivo até 2027. Nos últimos dias de 2023, Lula publicou uma medida provisória que previa a reoneração gradual da folha, o que irritou os senadores. Depois de muita negociação, o governo retirou o trecho da MP e enviou um projeto prevendo a desoneração — que não teve a celeridade esperada pelo Planalto, que recorreu ao STF contra a MP. No acordo feito entre o Executivo e o Legislativo está a votação da reoneração gradual e as medidas que compensam a desoneração, estimada em 26,5 bilhões de reais pela Fazenda.

    Uma das sugestões do governo seria o aumento de 1 ponto percentual na alíquota da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), tributo que incide sobre o lucro das empresas. Mas a maioria dos senadores resiste à ideia de aumentar tributos para fazer frente às desonerações.

    Enquanto isso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, apresentou um leque de oito medidas que, combinadas, compensariam a renúncia fiscal tida com a desoneração. São elas:

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