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Sem ração, 64 milhões de aves já morreram em todo o país

ABPA diz que milhares de toneladas de alimentos estão ameaçadas de perderem prazo de validade

Por Redação
Atualizado em 28 Maio 2018, 16h27 - Publicado em 28 Maio 2018, 15h57
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    ABPA diz que 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos estão recebendo alimentação insuficiente devido à paralisação dos caminhoneiros (Joern Pollex/Getty Images/VEJA)

    A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) disse que, por falta de condições de transporte pelas rodovias brasileiras devido à paralisação dos caminhoneiros, milhares de toneladas de alimentos estão ameaçados de perder prazo de validade, enquanto o consumidor enfrenta a escassez de produtos.

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    De acordo com a entidade, 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos estão recebendo alimentação insuficiente e a mortandade animal é uma realidade no setor.

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    “Com risco de canibalização e condições críticas para os animais, 64 milhões de aves adultas e pintinhos já morreram, e um número maior deverá ser sacrificado em cumprimento às recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal e das normas sanitárias vigentes no Brasil. Milhões de suínos também estão ameaçados”, diz a associação em nota. Sem combustível para os tratores, até o enterro dessas aves está sendo afetado.

    A mortandade cria uma grave barreira para a recuperação da produção do setor nas próximas semanas e meses. “As carnes suína, de frango e os ovos, proteínas que antes eram abundantes e com preços acessíveis, poderão se tornar significativamente mais caras ao consumidor caso a greve se estenda ainda mais. O velho fantasma da inflação poderá assombrar o país, pelo menos até que ocorra o restabelecimento da produção. Os menos favorecidos serão os mais prejudicados”, alerta a entidade.

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    A ABPA registrou 167 plantas frigoríficas de aves e suínos paradas. Mais de 234.000 trabalhadores estão com atividades suspensas.

    O desabastecimento de alimentos para o consumidor também já é fato, uma vez que milhares de toneladas de carnes e outros produtos deixaram de ser transportados para os centros de distribuição desde o início da greve. Outros milhares de toneladas não foram produzidos pelas fábricas, que foram obrigadas a paralisar a produção por não ter mais onde estocar produtos.

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    A situação é caótica não só para o mercado nacional. Aproximadamente 100.000 toneladas de carne de aves e de suínos deixaram de ser exportadas na última semana. O impacto na balança comercial já é estimado em 350 milhões de dólares.

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