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Sem comida, quase 70 milhões de aves morrem por causa da greve

Associação de produtores afirma que caminhões com milho, soja e outros produtos para manter os animais são impedidos de circular em 300 pontos de 22 estados

Por Da redação
Atualizado em 29 Maio 2018, 17h15 - Publicado em 29 Maio 2018, 14h57
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  • Os bloqueios que impedem a circulação de caminhões com rações, insumos para a produção da alimentação animal e outros produtos já deixaram quase 70 milhões de aves mortas, segundo estimativas da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Outras 120.000 toneladas de carne de frango e carne suína deixaram de ser exportadas desde o início da greve dos caminhoneiros, que já está no seu nono dia.

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    Segundo levantamento feito pela entidade, os caminhões que transportam milho, soja e outros produtos para manter os animais são impedidos de circular em mais de 300 pontos de 22 estados em todo o país. Além dos bloqueios, de acordo com a associação, há relatos de ameaças a motoristas que querem deixar a paralisação.

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    Em nota, a ABPA afirma que os animais mortos são colocados em composteiras dentro das propriedades, mas o sistema já está no limite de sua capacidade para abrigar os corpos. “O risco ambiental e de saúde pública é crescente. Cerca de 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos ainda estão em risco de morte como consequência direta dos bloqueios”, diz o comunicado.

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    A entidade também afirma que todos os esforços estão sendo realizados por avicultores, técnicos do setor, colaboradores da cadeia produtiva e até motoristas que não concordam com a continuidade da greve para diminuir os graves impactos causados pela paralisação.

    “A situação é alarmante para todo o setor. A continuação dos bloqueios para produtos alimentícios, rações e animais são um grave risco para o País e exigem uma ação forte e imediata do governo. Não é mais possível esperar”, diz o texto.

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