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Ritmo da indústria da construção fica estável

Por Circe Bonatelli São Paulo – A utilização da capacidade instalada da indústria brasileira de materiais de construção ficou em 82% neste mês, mesmo patamar de março, mas abaixo dos 87% registrados em abril de 2011. Com o resultado, o setor segue operando abaixo da média histórica, que é de 87%, de acordo com dados […]

Por Da Redação
25 abr 2012, 09h29
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  • Por Circe Bonatelli

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    São Paulo – A utilização da capacidade instalada da indústria brasileira de materiais de construção ficou em 82% neste mês, mesmo patamar de março, mas abaixo dos 87% registrados em abril de 2011. Com o resultado, o setor segue operando abaixo da média histórica, que é de 87%, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

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    “Cinco pontos porcentuais abaixo da média é um número significativo. Não chega a preocupar, mas deveria aumentar,” afirmou Walter Cover, presidente da Abramat.

    Segundo ele, a indústria de materiais de construção apresentou crescimento de apenas 3% no primeiro trimestre de 2012 ante o mesmo período de 2011, o que representa um ritmo menor que a expansão de 5% projetada pela associação para este ano. Cover lembrou que o setor sofre com a concorrência dos materiais de construção importados, que se beneficiam do câmbio favorável.

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    Por outro lado, o presidente da Abramat ponderou que o maior nível de ociosidade da indústria também se deve à ampliação da capacidade produtiva no ano passado, o que acabou não se concretizando devido ao crescimento abaixo do esperado. A indústria de materiais terminou 2011 com expansão de 2,9%, bem abaixo dos 9% previstos no começo do ano.

    Para 2012, Cover mantém a previsão de crescimento de 5% para o setor, apostando que a recuperação virá principalmente por meio da aceleração das obras governamentais voltadas para infraestrutura, que são responsáveis por aproximadamente metade do consumo de materiais para construção. “Há espaço para recuperação nos próximos meses”, estimou.

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    Expectativas

    De acordo com a pesquisa da Abramat, houve uma grande melhora nas expectativas sobre as ações do governo para o desenvolvimento do setor nos próximos 12 meses. Em março, 41% dos empresários estavam otimistas. Já no mês de abril, esse número cresceu para 66%, dado maior que os 64% de um ano antes.

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    O crescimento desse otimismo é um reflexo das últimas medidas adotadas pelo governo em diversos setores industriais. Para Walter Cover, o otimismo ocorreu por causa da determinação do governo em adotar medidas para aumentar a competitividade da indústria nacional.

    O levantamento da Abramat também mostrou que em abril a pretensão de investimentos do setor para os próximos 12 meses foi de 73%, mesmo valor de março, mas levemente abaixo dos 74% anotados em abril de 2011.

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