Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Reunião do BC e dados dos EUA puxam juros futuros curtos

Por Nalu Fernandes e Márcio Rodrigues São Paulo – Uma reunião do Banco Central com agentes de mercado nesta segunda-feira foi um dos motivos para o avanço das taxas futuras de juros de curto prazo. O entendimento dos analistas, a partir da reunião, é de que o BC não pretende intensificar o uso de medidas […]

Por Da Redação
27 fev 2012, 16h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por Nalu Fernandes e Márcio Rodrigues

    Publicidade

    São Paulo – Uma reunião do Banco Central com agentes de mercado nesta segunda-feira foi um dos motivos para o avanço das taxas futuras de juros de curto prazo. O entendimento dos analistas, a partir da reunião, é de que o BC não pretende intensificar o uso de medidas macroprudenciais durante o ciclo de corte para preservar ou garantir espaço para uma redução maior do juro básico. Também pesou para o acúmulo de prêmios dos DIs curtos a combinação formada por dados melhores da economia norte-americana e, em âmbito doméstico, pela autorização do governo federal para que os Estados contratem em 2012 quase R$ 40 bilhões em empréstimos para financiar investimentos em infraestrutura. A medida amenizaria os efeitos do corte de R$ 55 bilhões no Orçamento anunciado em 15 de fevereiro.

    Publicidade

    Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (102.710 contratos) estava na máxima de 9,33%, ante 9,27% no ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014 (204.110 contratos) subia a 9,85%, também na máxima, de 9,77%. Entre os vencimentos longos, o DI janeiro de 2017, com giro de 27.305 contratos, indicava 10,91%, de 10,89% na sexta-feira, e o DI janeiro de 2021 (1.125 contratos) marcava 11,31%, de 11,30% no ajuste anterior.

    Na pesquisa Focus, as projeções para o IPCA em 2012 mantiveram-se em 5,24%, ao passo que para 2013 subiram de 5,02% para 5,11% e, para 2014, passaram de 4,88% para 5%. Para a Selic, foram mantidas as projeções de que a taxa fechará 2012 em 9,5% e 2013 em 10,50%. O mercado de juros, por sua vez, segue precificando a taxa básica entre 9,25% e 9,50% no fim de 2012.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    No que diz respeito à inflação corrente, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou para 0,07% na terceira quadrissemana de fevereiro, ante uma taxa de 0,24% no segundo levantamento do mês, ficando abaixo do piso das estimativas coletadas pelo AE Projeções, de 0,08%. O IGP-M, por sua vez, apontou deflação de 0,06% em fevereiro, ante inflação de 0,25% em janeiro. O resultado foi levemente superior à mediana das projeções (-0,09%).

    No ambiente externo, o G-20 condicionou a injeção adicional de recursos no Fundo Monetário Internacional ao aumento da proteção financeira, ou firewall, na zona do euro, o que pode ficar para março. Isso, de certa forma, trouxe um pouco de pessimismo para os negócios. Por outro lado, nos Estados Unidos, novos dados positivos contrabalançaram o humor. As vendas pendentes de imóveis subiram 2,0% em janeiro, ante projeções de que o crescimento seria de 1,0%. Além disso, o índice de atividade industrial medido pelo Federal Reserve de Dallas avançou para 11,2 em fevereiro, de 5,8 em janeiro. É o maior nível desde novembro de 2010.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.